quinta-feira, 28 de maio de 2020


           
           Olá, meus queridos seguidores,

Resolvi fazer umas mudanças no layout do meu blog indicando uma nova fase.

Quem acompanha o LIVROS E LEITURAS DE PAULA já deve ter percebido que, agora, tem dia certo para novas resenhas. Elas são postadas nos dias 1º, 7, 13, 19 e 25 de cada mês.

A capa já está estampando a página inicial há alguns dias. Ela foi criada pelo meu amigo Bruno Borges. Seu apoio está sendo muito importante para a nova fase do blog. Tenho estudado também para conhecer outras formas para melhorar o conteúdo. Espero que gostem.

Tenho também um canal literário no youtube no qual posto resenhas de livros. As resenhas de alguns livros que posto no canal não estão no blog. Segue o link do canal Livros e leituras de Paula no youtube.


Acesse-o, curta e se inscreva.

E para marcar esta nova fase, estou promovendo o sorteio de mais um livro para os seguidores quando o blog alcançar a marca dos 100.

Então, continue firme, acompanhando minhas postagens, comentando, curtindo e compartilhando com seus amigos.

E o livro será O HOMEM DE GIZ da autora C. J. Tudor em capa dura, que será enviado sem custos para o ganhador.




segunda-feira, 25 de maio de 2020

137- #Resenha do livro A ARTE DA GUERRA- os treze capítulos completos

SUN TZU, TRADUÇÃO ELVIRA VIGNA, EDITORA NOVA  

FRONTEIRA, 2009, 106 páginas

RECOMENDAÇÃO: LITERATURA ADULTA

            O autor foi um general chinês e profundo conhecedor das táticas militares expostas neste livro. Obteve inúmeras vitórias consideradas de grande importância entre os exércitos da época servindo de exemplo até os dias de hoje. Sabe-se que ele viveu por volta do século IV antes de Cristo.

            O prefácio do livro foi redigido por Gustavo Cerbasi, autor de vários livros na área da liderança nos negócios, e é iniciado com a seguinte citação:

 “O verdadeiro objetivo da guerra é a paz.”

Gustavo comenta que apesar do livro ter sido escrito há mais de dois milênios, tudo nele pode ser utilizado nos dias de hoje: estratégias, planejamento e liderança, pois estes são conceitos ligados não só à guerra em si, mas também à vida como um todo.

            Cada capítulo vai tratar de um tópico que um líder deve conhecer bem e pôr em prática se quiser ser um vencedor. Explorar os pontos positivos e negativos do exército comandado e também os do exército inimigo é de extrema importância. Cada avanço deve ser valorizado; cada recuo, considerado estritamente necessário.

            O perfil de cada soldado precisa ser conhecido e valorizado no momento oportuno. Nenhuma forma de poder deve desmerecer o esforço de cada um deles. Sem soldados, de nada adiantam o planejamento, estratégias e liderança. Assim como também não adianta ter vantagem numérica em recursos humanos e armas e de um lugar estratégico para o ataque se os três itens citados anteriormente não forem eficazes.

            Em cada capítulo, um aprendizado, por isso, vale a pena ler o livro.

DLL maio -5º- Um livro de autor japonês ou chinês

terça-feira, 19 de maio de 2020

136- EM BUSCA DE UM NOVO AMANHÃ

SIDNEY SHELDON E TILLY BAGSHAWE, TRADUÇÃO MARIANA 

KOHNERT, EDITORA RECORD, 2016, 477 PÁGINAS

RECOMENDAÇÃO: LITERATURA ADULTA

Este livro é a continuação do livro Se houver amanhã, mas pode ser lido isoladamente. Se preferir conhecer o livro citado bem como alguns dados do autor, acesse sua resenha por este link  https://livroseleiturasdepaula.blogspot.com/2019/05/73-resenha-do-livro-se-houver-amanha.html

Neste livro, Tracy Whitney e Jeff Stevens se casam e seu projeto de vida é ter uma vida normal, com filhos e tudo mais. Entretanto, a gravidez tão almejada não acontece e ela sente que nada preenche o espaço deixado pela vida vivida antes do casamento em que disfarces e grandes roubos davam-lhe a adrenalina necessária para viver.

Jeff trabalha num museu e ele se sente satisfeito com sua nova vida. E é justamente no seu local de trabalho que algo acontece e que vai fazer Tracy se afastar dele fazendo com que ele pense que ela morreu.

Grandes crimes continuam acontecendo: o assassino da Bíblia está fazendo mais e mais vítimas. Os assassinatos têm características muito peculiares e comuns entre si. E um grande investigador percebe-as e acredita que Jeff está por trás dos crimes, porém o FBI não lhe dá ouvidos. Ele não desiste da ideia de descobrir quem é o matador com manias tão esdrúxulas. Encontra Tracy e, praticamente, a obriga a colaborar com as investigações sob pena de revelar seu passado não muito exemplar para pessoas ao seu redor.

Grandes revelações ficam para os últimos capítulos do livro fazendo com que o leitor se sinta como se estivesse vivenciando a investigação.

Eu havia iniciado a leitura deste livro antes de ler aquele que é o primeiro da série (Se houver amanhã) e após essa leitura, retomei-o e valeu muito a pena porque lê-los na ordem amplia o entendimento da história.

DLL- maio- 4º- um livro que você não terminou




DLL  maio -4º- Um livro que não terminou

quarta-feira, 13 de maio de 2020

135- Resenha do livro ADMIRÁVEL MUNDO NOVO

ALDOUS LEONARD HUXLEY, TRADUÇÃO VIDAL DE OLIVEIRA, 

EDITORA BIBLIOTECA  AZUL, 2014, PÁGINAS

RECOMENDAÇÃO: LITERATURA ADULTA

            Embora tenha morado boa parte da sua vida nos Estados Unidos, Aldous Huxley nasceu na Inglaterra em 1894. Sua obra mais aclamada foi Admirável mundo novo, porém escreveu também livros contendo poemas e crônicas: Cisne Morre (1939), O Tempo Pode Parar (1944), O Macaco e a Essência (1948), entre outros e recebeu importantes prêmios de literatura.

            Era humanista e pacifista e reconhecido como um dos principais intelectuais de sua época. Iniciou os estudos em Medicina, porém não concluiu porque uma doença nos olhos o obrigou a parar. Retomou o curso mais tarde, mas o mundo das letras foi com o que trabalhou a maior parte de sua vida.

            A primeira publicação deste livro foi em 1932, porém esse clássico, uma distopia sem precedentes continua a ser bastante atual, continua surpreendendo muitos leitores por sua crueza.

O livro fala da imposição de uma sociedade perfeita, não existe felicidade maior que ser justamente o que se é. O culto à ciência, que consegue sempre se superar, é o bem maior para essa sociedade criada de acordo com os valores cultuados por um ser supremo. A sociedade é dividida em castas e, cada qual, tem uma função pré-definida.

A ideologia desse ‘admirável mundo novo’ questiona sentimentos, religião, liberdade sexual, e felicidade induzida através de drogas, o estar bem e o viver de prazer. Um livro cheio de polêmica pode se dizer, mas com tanta criatividade e imaginação que ao lermos hoje nos surpreendemos com a narrativa da obra feita há quase um século.

A evolução da nossa espécie que não mais se reproduz como nos dias de hoje é também um dos temas presentes na obra. Naquele mundo, tudo é feito de maneira muito simples, em laboratório. A ‘produção’ de novos homens é feita em série e de acordo com as características desejáveis.

Promiscuidade é coisa bastante desejada; quanto mais parceiros sexuais se tem, mais o ser humano é valorizado. Esse é, na minha opinião, um dos valores vistos de forma bastante deturpada nesta obra.

Em cada página lida, procura-se algo do senso comum, mas tal coisa não é encontrada; é um livro muito diferente de qualquer livro que eu já tenha lido. É uma leitura agradável e, ao mesmo tempo chocante, que nos faz refletir sobre o futuro.

Fica impossível parar de ler. Recomendo fortemente.

DLL- 3º maio- uma distopia


quinta-feira, 7 de maio de 2020

134- Resenha do livro A CATEDRAL DO MAR


ILDEFONSO FALCONES, TRADUÇÃO CRISTINA CAVALCANTI, 

INTRÍNSECA, 2018, 576 PÁGINAS

Recomendação: LITERATURA ADULTA

O autor espanhol nasceu em Barcelona em 1959 e a morte precoce de seu pai interrompeu uma carreira promissora no campo desportivo. Estudou Direito depois de ter abandonado o curso de Economia. Levou cinco anos para escrever o livro A catedral do mar tendo sido publicado pela primeira vez em 2006 e se tornou a novela mais lida na Espanha. Em 2009 publicou seu segundo livro A mão de Fátima (Tem resenha do livro A mão de Fátima neste blog. Acesse-a por este link: https://livroseleiturasdepaula.blogspot.com/2019/01/56-resenha-do-livro-amao-de-fatima.html ) Publicou mais dois outros romances.

O livro escrito em terceira pessoa é um romance histórico. Por isso, seu autor traz muitas notas de rodapé explicando o significado de palavras utilizadas na língua falada na Barcelona do século XIV bem como notas explicativas no final do livro sobre as leis e costumes comuns na época. Embora os romances das personagens tenham sido criados pela mente inventiva desse genial autor, ele entremeou a ficção à realidade daquela época. Por isso, a necessidade das notas explicativas.

O livro trata da vida de Bernat Estanyol, um servo da terra, e de como sua vida foi terrivelmente transformada no dia do seu casamento com Francesca devido a uma lei absurda, que dizia que o senhor feudal ao qual o servo devia obrigações, poderia se deitar com a noiva antes do marido.

Quando seu filho nasceu, a mãe foi convocada a amamentar também o filho do senhor feudal, pois essa era mais uma das leis da época. A vida da mulher naquela casa era uma crueldade só. E ela sabia que, no momento em que seu senhor percebesse que o filho nascido dela era de Bernat e não seu (tinha uma marca de nascença da família do pai), ele começaria a ser humilhado por já não ser mais tão viril quanto já fora, passando então a tratá-la mal bem como ao filho. E por isso, Francesca escondia o bebê e o deixou para morrer de fome a fim de que não sofresse como ela e também porque cada vez que ia amamentá-lo, era violentada por guardas da casa.

Quando Bernat ficou sabendo que ela abandonara o bebê a própria sorte (embora não soubesse dos motivos), raptou-o e fugiu para Barcelona. Lá, morava sua irmã que era casada com um homem que não queria o cunhado por perto porque ele era um fugitivo, no entanto, a esposa o convenceu a mantê-lo como empregado porque lhe devia um favor muito grande.

Viveu ali praticamente como um escravo. Aprendeu o ofício de artesão e dedicava-se ao máximo pensando na lei que dizia que em breve, poderia ser um homem livre. Ele fazia isso tudo pensando no futuro do filho. Passou o tempo necessário, porém o cunhado ambicioso, não lhe dava a carta que precisava para ser considerado um homem livre. Ele se rebelou e saiu por conta. Sua ideia era conseguir outro emprego para poder se sustentar. Entretanto, o cunhado usou de sua influência entre os comerciantes para recomendar que ninguém o contratasse e, por isso, Arnau começou a passar fome. Envolveu-se numa rebelião popular e acabou sendo morto enforcado.

A partir dessa parte do livro, começa a ser retratada a vida de Arnau, o filho de Bernat, que ficou na companhia do pequeno Joan na casa de Pere morando praticamente de favor e começou, mesmo com apenas 14 anos, a trabalhar com os bastaix, trabalhadores braçais que carregavam no lombo imensas pedras que seriam usadas na construção da igreja em homenagem à Nossa Senhora do Mar. Nesse tempo, sofreu duramente, mas ele não fraquejava. Transformou-se num homem forte e destemido.

Conheceu Aledis e se apaixonou por ela, mas o pai dela a prometera em casamento para um velho rico. Então, mesmo contra a vontade, casou-se com Maria. Ela era uma mulher dedicada ao marido, não o incomodava por nada. Arnau gostava dela e queria muito ter um filho, mas a gravidez não acontecia. Talvez fosse porque o coração dele estava com a amante Aledis.

Maria morreu de uma peste que assolou toda Espanha e, mais tarde, Arnau casou-se com Elionor, pupila de um rei, em troca de poder. Nunca se deitou com ela. Ela queria ter um filho com ele porque sabia que se o casamento não fosse consumado, ela não teria direito à herança dele que já era grande passados poucos anos de casamento. Como ele não quis ter nenhum contato físico com a esposa; esta, juntamente com Joan que a esta altura era um frei dominicano e com os filhos do cunhado, armaram para que ele fosse preso pela inquisição. Seu único sonho era ver a Catedral do Mar ficar pronta para poder conversar com sua ‘mãe’ mais de perto. O livro traz detalhes minuciosos da arquitetura da igreja em homenagem à Santa Maria do Mar.

Um livro com um enredo denso, carregado de emoções das mais diversas. Durante a leitura, assaltam-nos o medo, a repulsa, a tristeza e a dor pelos quais passam suas principais personagens. Mas também são muito presentes a admiração, a ternura e o amor. Uma história triste, porém, muito comum naqueles tempos.

A história ganhou um seriado para televisão que é um sucesso de audiência,

DLL- 2º maio – que seja o segundo não lido na estante

sexta-feira, 1 de maio de 2020

133- #Resenha do livro NÓS


DAVID NICHOLLS, TRADUÇÃO ALEXANDRE RAPOSO, 

EDITORA INTRÍNSECA, 2015, 377 PÁGINAS

RECOMENDAÇÃO: LITERATURA ADULTA

O autor inglês David Nicholls, além desse livro, escreveu o best-seller Um dia que vendeu a assombroso número de 400 mil exemplares no Brasil, tendo inclusive uma adaptação para o cinema. Estudou Literatura Inglesa e teatro trabalhando com encenações por algum tempo. Entre uma peça e outra, trabalhou com vendas e foi consultor de peças, pesquisador, editor de roteiros para televisão e cinema. Mora em Londres com a esposa e os filhos.

O livro conta a história de uma família como qualquer outra: Douglas, Connie e seu filho Albie. É narrado em primeira pessoa sob o ponto de vista de Douglas; ambientado na Inglaterra antes de os três começarem uma viagem programada há um bom tempo.

Albie estava terminando o Ensino Médio; sendo assim, quiseram fazer uma viagem juntos. Entretanto, antes de iniciarem o passeio que dariam passando por vários países da Europa, numa noite qualquer, Connie disse a Douglas que queria se divorciar dele. O motivo, nem ela soube especificar direito; sabia apenas que não queria mais viver com ele. Mesmo assim, resolveram fazer a viagem como uma despedida da vida em família.

            Passaram por cidades maravilhosas como Paris, Amsterdã, Munique, Veneza, Florença, Siena, Barcelona entre outras. Algumas delas já haviam visitado antes, sozinhos ou juntos, e Douglas mantinha a esperança de reconquistar a esposa nesse tempo. Ele ficou parte do seu tempo de viagem entre uma cidade e outra tentando encontrar justificativas no seu perfil e modo de agir para que a esposa quisesse se separar dele, porém não conseguiu achar nenhuma; achava-se um bom marido. Já estavam casados há 22 anos. O pedido de casamento havia sido feito em Veneza e ele queria muito voltar ao mesmo lugar achando que poderia derreter-lhe o coração novamente. Contudo, em suas reflexões durante as noites insones, convenceu-se de que em qualquer casamento haveria altos e baixos, conforme está descrito na página 218, mas que isso não deveria ser motivo de separação:

"Bem, agora posso dizer que a vida de casado não é de modo algum um planalto. Há ravinas, grandes picos irregulares e fendas ocultas, que fazem os dois tatearem em meio à escuridão. Depois, há trechos sem brilho, ressecados, que você acha que nunca vai acabar, e grande parte do percurso é repleto de silêncio, e, às vezes, não dá para ver mesmo a outra pessoa, outras vezes, ela se distancia muito de você, ficando praticamente fora de vista, e a viagem se torna difícil. Muito, muito, muito difícil."

Alguns capítulos relembram fatos marcantes do passado, mas a maioria está sendo narrado amarguradamente no presente. A história está dividida em 179 capítulos, alguns deles bastante curtos.

Eu havia lido o livro até metade, mais ou menos, quando o deixei de lado porque estava bastante monótono. Resolvi retomá-lo e acabei gostando da segunda metade que contou mais sobre a parte em que o filho não quis mais ficar com os pais ‘cafonas’ durante a viagem. Eles o deixaram ir, mas quando o pai percebeu que a vida inteira agiu de forma injusta com o filho e concluindo que ele não queria a presença ‘dele’, resolveu que precisava se desculpar com o filho e por isso, saiu em busca dele nas cidades que estavam no roteiro com hotéis pagos para tentar encontrá-lo.

Decidi enfim, que apesar de o ter abandonado a princípio, vale a pena ler o livro.


DLL- maio- 1º- livro com duas cores na capa

# RESENHA Nº 229 #LIVROS   TÍTULO DO LIVRO: UM BANQUETE PARA HITLER AUTOR(A): V. S. ALEXANDER TRADUÇÃO: CRISTINA ANTUNES EDITORA...