#livros
TÍTULO
DO LIVRO: LOLITA
AUTOR(A):
VLADIMIR NABOKOV
TRADUÇÃO:
SERGIO
FLAKSMAN
EDITORA:
ALFAGUARDA
ANO
DE PUBLICAÇÃO: 2011
NÚMERO
DE PÁGINAS: 392
RECOMENDAÇÃO:
LITERATURA ADULTA
#RESENHA
#LIVROS
O
autor russo nascido em São Petesburgo em 1899 foi romancista, poeta, tradutor e
entomologista. Era filho de nobres. Escreveu vários romances em seu idioma de
origem, mas só alcançou a fama quando começou a escrever em inglês. Traduziu,
inclusive, alguns de seus próprios livros publicados em inglês para o russo.
Era formado em Literatura Francesa e Russa.
Maria
foi seu primeiro livro publicado. Depois vieram Fogo pálido e Fala, memória
- livro no qual relembra saudosamente de uma infância privilegiada. Lolita foi seu romance mais famoso;
tendo sido publicado inicialmente na França e traduzido, mais tarde, para
outras línguas. Houve rumores de que uma menina raptada aos 11 anos, teria servido de inspiração para a personagem deste livro.
O
livro narra a história de Humbert Humbert, por ele mesmo, um homem de meia
idade que está dando seu depoimento para um tribunal em que, está sendo
avaliado sobre um crime cometido. O autor usa, para isso, uma linguagem fática,
ou seja, quando parece estar conversando com o leitor.
Durante
o livro todo, ele vai justificando seu envolvimento com Lolita, uma
criança/adolescente de 12 anos. Ele vai descrevendo cenas e ações dando, muitas
vezes, a impressão de que deveria voltar ao tratamento psiquiátrico ao qual já
fora submetido.
Humbert,
desde adolescente, sente atração física por meninas e, várias vezes durante a
história, vai lembrando o leitor sobre a idade na qual um ser humano é
reconhecido como criança e adolescente, reforçando que meninas são sua obsessão.
Ele
conhece Lolita quando se hospeda na pensão da mãe dela. E a conhece melhor
depois de se casar com Charlote, sua mãe, mesmo não sentindo nada por ela,
única e exclusivamente, para poder ficar mais perto dela. Chega a dopar a mãe
com soníferos para não ter que ‘cumprir seus deveres conjugais’. Ensaia,
inclusive, livrar-se de mulher, porém não foi corajoso o bastante para pôr em
prática o que havia maquinado. Entretanto, o destino o ajuda - Charlote morre num acidente de carro - e ele,
enfim, está perto e, o que é melhor ainda, torna-se ‘responsável’ pela ninfeta.
À
princípio, ele tenta não se envolver com ela do jeito que gostaria, porém
inicia um relacionamento sexual com Lolita por iniciativa dela. É possessivo de
maneira desvairada e se sente extremamente desgostoso quando percebe que ele não
foi seu primeiro parceiro, pois ela foi uma menina sexualmente precoce e mais
desgostoso ainda quando ela declara que ele não a satisfaz plenamente.
Um
romance que choca do início ao fim. Nada do que se lê é imaginado pelo leitor. Sua
publicação foi um verdadeiro escândalo na época em que foi lançado (1955), gerando
muitas controvérsias. A história foi
adaptada para o cinema uma primeira vez em 1962 e com outra versão em 1997.
Ambas fizeram bastante sucesso.
Vale
a pena ler o livro.
DLL JULHO- 5º- UM LIVRO DE UM AUTOR RUSSO