#RESENHA Nº 167
#LIVRO
TÍTULO DO LIVRO: A GAROTA DO TREM
AUTOR(A): PAULA HAWKINS
TRADUÇÃO: SIMONE CAMPOS
EDITORA: RECORD
EDIÇÃO: 35ª
ANO DE PUBLICAÇÃO: 2018
NÚMERO DE PÁGINAS: 375
RECOMENDAÇÃO: LITERATURA ADULTA
Nascida no Zimbabwe, ao sul da África, em
1972, a autora iniciou no mundo da escrita escrevendo comédias românticas.
Porém só alcançou o sucesso quando se desafiou a si própria redigindo temas
mais sérios. Seu primeiro livro de sucesso foi este – A GAROTA DO TREM – publicado pela primeira vez em 2015. Ele ficou
no topo da lista dos mais vendidos do New York Times já na semana do seu
lançamento. Já foi traduzido para aproximadamente 40 idiomas pelo mundo afora.
A história é um thriller e traz temas como violência e uso de drogas e
alcoolismo. Antes de enveredar pelo mundo da literatura, trabalhou como
jornalista durante quinze anos.
O livro aborda, de uma forma intensa, a triste
situação de uma alcoólatra. Rachel estava separada do marido Tom por quem ainda
nutria fortes sentimentos e uma esperança de voltarem a viver juntos. Mas Tom
estava com Anna e ela lhe dera a filha que Rachel não conseguiu. Como se não
bastasse, perdera o emprego por voltar ao local de trabalho bêbada depois de um
almoço de negócios em que o empresário cortara relações com a empresa por causa
disso.
Para manter as aparências para Cathy, a amiga
com quem morava, saía de casa todos os dias como se ainda estivesse
trabalhando. Ia de trem e perto da casa onde morava com Tom, era uma das
paradas dele. Ela ficava sempre observando as casas daqueles arredores. Até
mesmo deu nomes para o casal que morava numa delas: Jess e Jason. Via-os todos
os dias. Pareciam estar apaixonados.
Um dia, viu uma cena que a deixou intrigada:
Jess beijava um homem diferente que aquele que sempre estava com ela. E Rachel
começou a conjecturar se era um amante. Irritou-se com Jess. Tinha vontade de
desmascará-la.
Quando voltava para casa, se já não estivesse
bêbada, invariavelmente, bebia. E no dia seguinte, não lembrava do que tinha
feito enquanto estivera naquele estado.
Numa noite em que estava muito bêbada, voltou
para casa com sangue nas roupas e a única coisa de que se lembrava, era de que
tinha descido na estação perto da casa onde moravam Jess e Jason.
No dia seguinte, as páginas policiais dos
jornais estavam cheias da notícia que mudaria sua vida: o desaparecimento de
Megan, a mulher a quem ela chamava de Jess.
Ela sentia que o seu suposto amante era quem
dera um sumiço nela. E ela resolveu ir à polícia revelar o que sabia ou achava
que sabia. Envolveu-se de tal forma que passou a ser suspeita também, já que a
mulher foi encontrada morta e Rachel foi vista no local no dia em que ela
desaparecera.
O livro traz suspense do começo ao fim. Às
vezes, parece que ela pode realmente ser a assassina; outras, que é Scott, o
marido de Megan e até mesmo, seu ex-marido Tom e sua atual esposa Anna e o
psicólogo com quem Megan fazia terapia foram considerados suspeitos. Entretanto,
só nas últimas páginas é que se pode delinear os motivos do assassinato e
conhecer seu autor.
Um livro de tirar o fôlego. Já tem uma versão
para o cinema.
Vale
muito a pena.
DLL- NOVEMBRO – 5º UM LIVRO DE AUTOR AFRICANO