quinta-feira, 10 de maio de 2018

27- Resenha do livro POLIANA


ELEANOR H. PORTER, CIRANDA CULTURAL, 2018, 207 páginas

RECOMENDAÇÃO: PARA TODAS AS IDADES

O livro conta lindamente a história de Poliana, uma menina de 11 anos que ao se tornar órfã de pai e mãe fica aos cuidados de sua tia materna Polly a qual a recebe como um simples dever sendo ela a única parente da pequena.

Ao chegar ao lugarejo onde a tia mora, foi recepcionada pelos empregados da mansão Nancy e Timothy, mas isso não a deixou triste uma vez que o pai lhe havia ensinado o jogo do contente e ela o praticava o tempo todo e com todos.

Na mansão da tia, logo percebeu que não era muito bem-vinda, mas não se intimidou e lutou para não demostrar que havia notado a má vontade dela e estava decidida a tornar sua vida ali o mais feliz possível.

Logo de cara, conquistou a cozinheira Nancy dando a ela uma nova perspectiva no seu local de trabalho o qual só conservava por estrita necessidade, pois a patroa era por demais exigente e estava sempre de mau humor. Da mesma forma aconteceu com o jardineiro e com Timoty, o cocheiro.
Tia Polly logo lhe impôs a rotina da casa e deixou bem claro que não gostava de ser contrariada e nas vezes em que isso acontecia, ela se tornava ainda mais detestável aos olhos de todos. Poliana, no entanto, estava determinada a descobrir o porquê da amargura dela e fazê-la voltar a ficar de bem com a vida.

Pouco a pouco, ela foi conquistando a confiança de todas as pessoas com quem tinha contato ensinando-lhes o jogo do contente que consistia simplesmente em achar um motivo qualquer em qualquer situação que pudesse deixar as pessoas contentes.

Ajudava a todos que precisassem de sua ajuda; foi assim quando o senhor Pendleton quebrou a perna e ela foi procurar ajuda, com Jimmy que precisava um lar para chamar de seu e com todas as pessoas com quem ela sentia que podia colaborar para que se sentissem melhor. Funcionou com todos, menos com a tia que não abria seu coração.

Então aconteceu o atropelamento que tirou de Poliana a capacidade de andar. Ela não conseguia mais jogar o jogo do contente, pois não via mais razão nenhuma para ficar contente por ter de ficar acamada. Vários médicos foram consultados, mas não conseguiam descobrir a resolução para seu problema.

O coração da tia foi amolecendo e as coisas foram se resolvendo e a paz começou a reinar naquele lar.

Um livro muito gostoso e rápido de ler. Tem uma leitura fluida e agradável, dividida em capítulos curtos. Termina-se um e logo se quer começar o próximo. Recomendo fortemente a leitura.

A história continua com o livro Poliana moça.




 POLIANA MOÇA


ELEANOR H. PORTER, EDITORA CIRANDA CULTURAL, 2018,  237 páginas

RECOMENDAÇÃO: PARA TODAS AS IDADES

A primeira parte do livro conta a história de Poliana, uma adolescente de aproximadamente 12 anos que fora adotada pelo casal Pollyana e o doutor Chilton depois de ter ficado órfã. A menina tinha uma filosofia de vida que não se abalava por nada, nem mesmo pelas coisas mais desanimadoras que pudessem ocorrer a ela ou com quem ela tivesse contato. Todos gostavam dela justamente porque seu espírito positivo era constante e contagiante. 


Enquanto estava sob os cuidados da Sociedade Auxiliadora Feminina, conheceu Jimmy, outro menino órfão por quem tinha um afeto especial. Ele fora adotado pelo sr. John Pendleton.



Num verão desses, o senhor e a senhora Chilton iriam para a Alemanha e Poliana ficaria com a senhora Rute Carew, uma viúva cujo único filho e o marido eram falecidos e ela se apegara desesperadamente à esperança de encontrar seu sobrinho Jamie que estava desaparecido o que a tornara uma pessoa depressiva, sem ânimo para absolutamente nada.  Quem providenciou para que a menina ficasse com ela, foi a Irmã Della Wetherby, uma enfermeira que conhecera o médico, dr. Chilton, e a menina num hospital onde os dois trabalhavam durante um tratamento longo em que Poliana ficara internada, pois perdera os movimentos das pernas. Neste período, a enfermeira percebera que as atitudes da menina perante a vida, era o que a tinham feito voltar a andar.


A enfermeira conhecia o “jogo do contente” executado pela menina e que ela ensinava a todos poderia tirar sua irmã daquele estado de melancolia profunda em que se encontrava a tantos anos. Falou com sua irmã sobre trazer a menina para ficar com ela durante o verão. Ela ficou relutante, mas acabou aceitando a proposta de ter a companhia da menina durante o verão. Escreveu então, uma carta ao dr. Chilton e eles consentiram.


Nos primeiros dias de sua estadia na mansão, sua dona ficava um pouco chateada com a menina, pois ela a mantinha ocupada o tempo todo, não lhe dando tempo para pensar naquilo que ocupava seus pensamentos noite e dia até então.



Elas foram se envolvendo, a menina conheceu outras pessoas das maneiras menos convencionais possíveis e achava sempre um jeito de apresentar essas pessoas à senhora Carew.



O olhar de Rute sobre a vida mudou quando conheceu um menino cadeirante, extremamente pobre que passava seus dias num parque dando restos de comida a animais. Sua história de vida sugeria que poderia ser o sobrinho desaparecido. Então a sra. Carew foi conhecer sua família, mas nada conseguiu descobrir sobre a origem do menino que tinha uns 4 ou 5 anos quando foi encontrado pela sua mãe adotiva sem documento algum.


A sra. Carew se apegou ao menino e à ideia de que ele poderia ser seu sobrinho a tal ponto, que aceitou a proposta de Poliana para adotá-lo o que ela acabou fazendo e que transformou sua vida completamente, pois a partir deste momento, tinha alguém para dividir seus dias.



Quando o verão acabou, a menina voltou para junto da sua família.


A segunda parte do livro retrata um outro momento da vida de Poliana. Ela agora já era moça, o doutor Chilton falecera e as deixara numa situação financeira complicada. Polly, a viúva, que sempre vivera com ostentações, se via às voltas com dificuldades não sabendo de onde tirar o seu sustento.

Um dia, receberam uma carta de Rute na qual ela dizia que ela e Jamie queriam passar uma temporada na cidade de Poliana e pedia recomendações sobre as acomodações em que poderiam se hospedar. Poliana, então teve a ideia de alugar os quartos da mansão para eles e fazer o serviço de cozinha e, com isso conseguir o sustento. Durante sua estada na cidade, muitas coisas acontecem que vão transformar a vida de todos os seus ocupantes.

Uma história emocionante que nos leva a refletir sobre a importância do pensamento positivo em nossa vida.

Recomendo muitíssimo sua leitura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

# RESENHA Nº 229 #LIVROS   TÍTULO DO LIVRO: UM BANQUETE PARA HITLER AUTOR(A): V. S. ALEXANDER TRADUÇÃO: CRISTINA ANTUNES EDITORA...