PAULA PIMENTA, EDITORA
GALERA (REDORD), 10ª EDIÇÃO, 2018, 156 páginas
RECOMENDAÇÃO: PARA
TODAS AS IDADES
Paula
Pimenta, essa jovem autora mineira começou sua carreira de escritora publicando
primeiramente, um livro de poesias intitulado Confissão em 2001. Formou-se em
Publicidade e, anos mais tarde, estudou Escrita criativa em Londres. Depois
disso, escreveu seu primeiro romance Fazendo meu filme que se tornou um best-seller tendo sido,
inclusive, lançado em inglês. Mais tarde, também foi publicado na Espanha, em
Portugal e em toda a América Latina ganhando também uma versão em quadrinhos.
Vários dos seus livros viraram filme. Em 2016, a autora ultrapassou a marca de
um milhão de exemplares de livros vendidos. Foi escolhida pela
revista Época como um
dos 100 brasileiros mais influentes em 2012. Participou também com textos em outros livros. Cinderela Pop foi
publicado pela primeira vez em 2015 e em 2018 já estava na 10ª edição.
O
livro conta a história de Cíntia, uma DJ de sucesso. A garota de dezessete anos
mora com a tia. Seus pais são separados desde que, num dia em que deveria estar
no cursinho de inglês, matou aula para estudar para uma outra matéria na qual
estava com dificuldade, presenciou a traição do pai com sua secretária enquanto
a mãe estava viajando. A partir daí, criou aversão a homens e ao amor. Não
gostava nem de ouvir músicas sobre romances. Passou a se vestir de preto
mostrando que estava sempre de luto. Era aluna dedicada. Pretendia cursar
faculdade no Japão onde a mãe trabalhava como arqueóloga podendo assim ficar
longe do pai e da megera com quem ele agora havia formado uma nova família.
Sua
tia permitiu que trabalhasse como DJ (coisa que nenhum dos pais sabia).
Entretanto, só poderia atuar em noites de sexta-feira e até à meia-noite. Por
isso, escolhera o codinome DJ Cinderela.
Num
dia de trabalho, operaria a cabine antes de um show de Fredy Prince, um cantor
meloso e que, nas redes sociais, vivia dizendo que sonhava em conhecer uma
princesa para mudar sua vida. Era uma festa à fantasia e ela resolveu se
fantasiar também. Escolheu uma fantasia de Bobo da Corte com máscara e tudo. Um
pouco antes de acabar seu horário, veio até a cabine um rapaz também fantasiado
e os dois conversaram. Sentiram uma conexão tão grande que parecia já se
conhecerem a muito tempo. Os poucos minutos de contato que tiveram foram o
suficiente para se apaixonarem, porém vários obstáculos surgiram. O principal
deles foi a madrasta que queria que o príncipe se apaixonasse por uma de suas
filhas a qualquer custo nem que para isso tivesse que jogar sujo com a enteada.
Uma
recontagem do conto de fadas tradicional, a história traz todos os elementos: a
princesa e o príncipe, a madrasta malvada e suas duas filhas, ‘o sapatinho de
cristal’, o baile a que a ‘gata borralheira’ foi proibida de ir e até mesmo a
fada madrinha. Obviamente, tudo modernizado. Ficou perfeito.
A
história dividida em 13 capítulos e o epílogo tem partes bastante dramáticas,
porém é muito envolvente. É uma leitura rápida, porém bastante prazerosa. Vale
a pena ler o livro.
DLL outubro -2º- Um livro de um autor nacional
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