FRANCES
HODGSON BURNETT, TRADUÇÃO JOÃO SETTE
CAMARA, CIRANDA CULTURAL, 2019, 286
páginas
RECOMENDAÇÃO:
LITERATURA INFANTO-JUVENIL
O
livro foi escrito por uma escritora inglesa de muito sucesso que desenvolveu o
gosto pela leitura lendo os livros que ganhava de sua avó. Publicou muitos
livros a partir de 1877. O jardim secreto
foi publicado pela primeira vez em 1911 e alcançou grande sucesso e o mesmo aconteceu
com sua adaptação para o cinema.
O
livro conta em terceira pessoa a história da órfã Mary, uma menina de dez anos
que perdeu os pais numa epidemia de cólera. Eles nunca a tratavam como a uma
filha e, sim como um estorvo. A vida social deles se sobrepunha à dela. Ela
sempre fora muito sozinha. Era triste, amargurada, mandona. Ninguém gostava
dela. Como não havia mais ninguém pela garotinha na Índia, ela foi enviada, de
navio, para a Inglaterra onde ficaria sob a tutela do seu tio Archibald Craven,
um viúvo solitário que ficava a maior parte do tempo viajando a negócios.
Ao
chegar naquele país, foi recepcionada pela governanta da mansão Misselthwhaite,
a senhora Medlock. Em sua nova morada, ficava entediada porque não tinha com
quem conversar e nem o que fazer. Não havia crianças e a única pessoa com que
tinha contato era Martha, a criada que lhe trazia a comida. E foi a moça que a
aconselhou a comer mais e lhe deu uma corda para que se exercitasse, pois a
menina era muito franzina e pálida.
E
foi pulando corda pelos arredores da mansão que ela conheceu o jardineiro Ben e
percebeu que havia um grande espaço de terra murado o qual ela imaginou que
fosse um jardim. Ben lhe disse que aquele era um jardim que não tinha porta.
Ela ficou intrigada com isso e passou a procurar uma porta, pois pensou que
deveria haver uma. Imaginou que a tal porta talvez pudesse ser aberta com a
chave encontrada enterrada por perto.
E
foi um passarinho quem lhe mostrou o local. Estava todo coberto de hera. Assim
que entrou no jardim, começou a imaginar tudo o que poderia ser feito ali. Aos
poucos, ela foi percebendo que poderia transformar o lugar novamente em um
jardim florido. Conheceu Dickon, o irmão de Martha e logo lhe contou sobre o
jardim secreto e este passou a ajudá-la no seu intento.
Passou
a comer bem e a se exercitar com a corda, por isso, ficou mais forte. Precisava
disposição para trabalhar no seu pedaço de terra. Ficava triste em dias de
chuva quando não conseguia ir até lá. E foi num desses dias, que ouviu de novo
um ruído que parecia o choro de uma criança. Entretanto, ninguém admitia que
ali vivia uma criança. Curiosa, começou a perambular pela casa e numa dessas
excursões, descobriu o menino franzino e doente que emitia os tais choros.
Os
primos se conheceram e perceberam que tinham várias características em comum:
ambos eram solitários, tristes e amargurados. E a menina começou a se encontrar
furtivamente com ele. Aos poucos, foi lhe contando como era a vida fora do
quarto onde ele tinha estado desde que nascera sendo considerado aleijado e
muito doente. Mary contou-lhe sobre o jardim secreto e de como a mágica da vida
estava atuando lá e o menino ficou muito curioso em conhecê-lo, pois tinha fé
de que uma mágica pudesse transformar a sua vida também.
Esse
clássico da literatura mundial tem uma diagramação bem singela. A história
dividida em 27 capítulos e a página de abertura de cada um deles tem um desenho
e logo abaixo, em números romanos, a enumeração e um título que já dá uma ideia
sobre o que o capítulo vai tratar. Vale a pena ler o livro.
DLL dezembro -4º- Um livro do gênero clássico
Esse livro eu ótimo... recomendo!!
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