terça-feira, 24 de dezembro de 2019



FRANCES HODGSON BURNETT, TRADUÇÃO JOÃO SETTE 

CAMARA, CIRANDA CULTURAL, 2019, 286 páginas

RECOMENDAÇÃO: LITERATURA INFANTO-JUVENIL


O livro foi escrito por uma escritora inglesa de muito sucesso que desenvolveu o gosto pela leitura lendo os livros que ganhava de sua avó. Publicou muitos livros a partir de 1877. O jardim secreto foi publicado pela primeira vez em 1911 e alcançou grande sucesso e o mesmo aconteceu com sua adaptação para o cinema.

O livro conta em terceira pessoa a história da órfã Mary, uma menina de dez anos que perdeu os pais numa epidemia de cólera. Eles nunca a tratavam como a uma filha e, sim como um estorvo. A vida social deles se sobrepunha à dela. Ela sempre fora muito sozinha. Era triste, amargurada, mandona. Ninguém gostava dela. Como não havia mais ninguém pela garotinha na Índia, ela foi enviada, de navio, para a Inglaterra onde ficaria sob a tutela do seu tio Archibald Craven, um viúvo solitário que ficava a maior parte do tempo viajando a negócios.

Ao chegar naquele país, foi recepcionada pela governanta da mansão Misselthwhaite, a senhora Medlock. Em sua nova morada, ficava entediada porque não tinha com quem conversar e nem o que fazer. Não havia crianças e a única pessoa com que tinha contato era Martha, a criada que lhe trazia a comida. E foi a moça que a aconselhou a comer mais e lhe deu uma corda para que se exercitasse, pois a menina era muito franzina e pálida. 

E foi pulando corda pelos arredores da mansão que ela conheceu o jardineiro Ben e percebeu que havia um grande espaço de terra murado o qual ela imaginou que fosse um jardim. Ben lhe disse que aquele era um jardim que não tinha porta. Ela ficou intrigada com isso e passou a procurar uma porta, pois pensou que deveria haver uma. Imaginou que a tal porta talvez pudesse ser aberta com a chave encontrada enterrada por perto.

E foi um passarinho quem lhe mostrou o local. Estava todo coberto de hera. Assim que entrou no jardim, começou a imaginar tudo o que poderia ser feito ali. Aos poucos, ela foi percebendo que poderia transformar o lugar novamente em um jardim florido. Conheceu Dickon, o irmão de Martha e logo lhe contou sobre o jardim secreto e este passou a ajudá-la no seu intento.

Passou a comer bem e a se exercitar com a corda, por isso, ficou mais forte. Precisava disposição para trabalhar no seu pedaço de terra. Ficava triste em dias de chuva quando não conseguia ir até lá. E foi num desses dias, que ouviu de novo um ruído que parecia o choro de uma criança. Entretanto, ninguém admitia que ali vivia uma criança. Curiosa, começou a perambular pela casa e numa dessas excursões, descobriu o menino franzino e doente que emitia os tais choros.

Os primos se conheceram e perceberam que tinham várias características em comum: ambos eram solitários, tristes e amargurados. E a menina começou a se encontrar furtivamente com ele. Aos poucos, foi lhe contando como era a vida fora do quarto onde ele tinha estado desde que nascera sendo considerado aleijado e muito doente. Mary contou-lhe sobre o jardim secreto e de como a mágica da vida estava atuando lá e o menino ficou muito curioso em conhecê-lo, pois tinha fé de que uma mágica pudesse transformar a sua vida também. 

Esse clássico da literatura mundial tem uma diagramação bem singela. A história dividida em 27 capítulos e a página de abertura de cada um deles tem um desenho e logo abaixo, em números romanos, a enumeração e um título que já dá uma ideia sobre o que o capítulo vai tratar. Vale a pena ler o livro.


DLL  dezembro -4º- Um livro do gênero clássico

Um comentário:

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