quarta-feira, 24 de março de 2021

 #RESENHA Nº 181

#LIVROS

 

TÍTULO DO LIVRO: O CONSTRUTOR DE PONTES

AUTOR(A): MARKUS ZUSAK

TRADUÇÃO: STEPHANIE FERNANDES E THAÍS PAIVA

EDITORA: INTRÍNSECA

ANO DE PUBLICAÇÃO: 2018

NÚMERO DE PÁGINAS: 524

RECOMENDAÇÃO: PARA TODAS AS IDADES

 

         O escritor australiano é o renomado autor do best seller A menina que roubava livros. Tem vários outros livros de sucesso publicados, mas nenhum superou aquele que foi traduzido para mais de 40 idiomas.

Cheio de metáforas, o livro fala de alguém construindo uma ponte (Clay e seu pai), mas que pode ser entendido como Clay construindo uma ponte entre o pai e os cinco filhos abandonados após a morte da esposa e mãe. Ou ainda de uma ponte que separa a vida com a pessoa amada com aquela iniciada após a morte dessa pessoa.

O livro fala também sobre como os integrantes da família Dumbar trataram o luto. A mãe – Penélope - morre de câncer depois de viver um grande amor com Michael. Da união nasceram cinco filhos homens, cada um com suas particularidades e cada um vivenciando o luto de uma forma diferente. O pai não conseguiu dar aos filhos o que precisavam na parte emocional e acovardou-se indo embora, deixando-os atirados à própria sorte. Os filhos, embora bastante jovens, foram se virando conforme conseguiram. A presença de cinco animais de estimação vai suprindo a falta de afetividade vivida com a ausência dos pais.

O livro tem capítulos curtos o que torna a leitura rápida. A narrativa traz capítulos alternados entre o passado do casal e o presente desde o momento em que o pai retorna à casa dos filhos. Ele quer refazer os laços com eles, entretanto é repelido pelos filhos. Quem os surpreenderia enfrentando mais este desafio, mostrando que o caminho para a felicidade é o perdão, seria Clay – o quarto dos meninos Dunbar.

Uma leitura pesada, cheia de poesia. Frases curtas, de impacto. Foi preciso insistir na leitura para concluí-la. Entretanto não é ruim. Vale a pena cada lina.

 

DLL- março- Que ganhou de presente

 

domingo, 14 de março de 2021

 #RESENHA Nº 180

#LIVROS

 

TÍTULO DO LIVRO: A MULHER DA CABINE 10

AUTOR(A): RUTH WARE

TRADUÇÃO: ALYDA SAUER

EDITORA: ROCCO

ANO DE PUBLICAÇÃO: 2017

NÚMERO DE PÁGINAS: 320

RECOMENDAÇÃO: LITERATURA ADULTA

 

            A autora britânica é aclamada como uma das melhores escritoras de suspense contemporâneo. Antes de começar a escrever no gênero suspense, escreveu livros de fantasia para jovens adultos. Os cenários escolhidos pela autora para desenvolver suas histórias contribuem para aumentar o suspense.

Laura Blacklock ou Lo, como gosta de ser chamada, é jornalista em uma revista especializada em turismo. Recebe o convite/trabalho de participar da viagem inaugural do pequeno navio Aurora Boreal para depois fazer uma matéria divulgando-o.

            Importante lembrar que a protagonista estava um tanto quanto abalada emocionalmente porque a poucos dias havia sido vítima de uma invasão em seu apartamento.

O navio tinha apenas 10 cabines, mas somente 9 estavam ocupadas. Lo estava na cabine 9. Na primeira noite a bordo, um jantar especial regado a bebidas fortes foi servido e todos se refestelaram, exceto a esposa do dono do barco que estava indisposta devido aos efeitos da quimioterapia que estava fazendo.

Antes do jantar, a jornalista queria se maquiar e percebeu que não tinha rímel, pois este estava na bolsa que fora roubada em seu apartamento dias antes. Dirigiu-se, então, à cabine 9 e pediu emprestado o item para a mulher que lá estava.

Depois da refeição, como ela não dormia direito há dias, recolheu-se e, pelo tanto de bebida que ingeriu (propositalmente), imaginou que conseguiria dormir a noite toda. Entretanto, de madrugada, acordou com um grito que parecia ter vindo da cabine ao lado. Em seguida, ouviu algo pesado cair no mar. Ficou assustada, chamou um tripulante que era responsável por atender seus pedidos e conversou com ele a respeito do que ouviu.

Porém, o funcionário lhe garantiu que a dita cabide, oficialmente, estava vazia. Ela ficou intrigada, mas aceitou a proposta de conversar pessoalmente com todos os que estavam a bordo do navio.

E foi o que ela fez na manhã seguinte. O responsável por sua cabine a levou para conversar com todos, mas ninguém ouvira nada; todos disseram que a cabine 10 estava vazia e a fizeram acreditar que o suposto barulho era fruto da sua imaginação causado pelo uso de remédios antidepressivos associados ao álcool.

Mas ela não se deu por vencida. E quanto mais o tempo passava, mais ela se convencia de que havia acontecido um assassinato a bordo. Contudo, como todos pareciam suspeitos, ela estava ficando muito estressada consigo mesma por não perceber os detalhes que serviriam para comprovar sua teoria.

Uma trama digna de Agatha Christie, influência que ela admite ter tido como leitora. Inclusive, este livro me fez lembrar muito o livro O assassinato no Expresso do oriente, publicado por Agatha. Suspense do começo ao fim. Um livro para se ler muito rápido. Momentos de pavor, desilusão, tristeza profunda atingem a protagonista. E para o leitor, é repassado o sentimento de impotência em não poder ajudá-la sendo que ela não pode contar com ninguém para nada; ela conta somente com sua mente resolutiva para desvendar esse mistério.

Vale muito a pena ler o livro.

 

 

DLL- março- Escrito por uma mulher

quinta-feira, 4 de março de 2021

 #RESENHA Nº 179

#LIVROS

 

TÍTULO DO LIVRO: O PRESENTE DO MEU GRANDE AMOR- DOZE HISTÓRIAS DE NATAL

ORGANIZADORA: STEPHANIE PERKINS

TRADUÇÃO: REGIANE WINARSKI, RACHEL AGAVINO E CÁSSIA ZANON

EDITORA: INTRÍNSECA

ANO DE PUBLICAÇÃO: 2014

NÚMERO DE PÁGINAS: 352

RECOMENDAÇÃO: PARA TODAS AS IDADES

 

O livro é um compilado de doze contos escritos por autores diferentes e que têm como cenário a época do Natal. Vou comentar sobre os que mais gostei:

ANJOS NA NEVE de Matt De La Peña- O conto fala de Shy e Halley, dois jovens sozinhos em um prédio do qual praticamente todos haviam saído para comemorar o natal. Shy ficou num apartamento cuidando uma gata enquanto seus inquilinos festavam.

Haley havia ficado porque perdera o voo que a levaria para perto de sua família e o namorado.

Uma situação inusitada os aproxima e os faz criar um laço pouco provável.

 

É UM MILAGRE DE YULE, CHARLIE BROWN de Sthephanie Perkins. Neste conto temos um encontro muito interessante entre Marigold e North, cada um deles vindo de uma família problemática querendo se aproximar um do outro, mas sem coragem até que aconteceu uma situação em que tudo deu certo para eles.

 

PAPAI NOEL POR UM DIA de David Levithan. Um conto muito engraçado de alguém que fez o papel de Papai Noel por uma noite e foi bem-sucedido.

 

BALDES DE CERVEJA E MENINO JESUS de Myra Mcentire- O conto fala do cumprimento de uma medida punitiva vivida por um jovem que, acidentalmente, provocou um incêndio. Ele precisa cumprir horas em obediência a um pastor; fazer tudo o que ele mandar. Mas o improvável acontece e ele já nem vê mais este tempo como punição.

 

ESTRELA DE BELÉM de Ally Carter- 
Nesse conto temos a presença da Lidy que quer fugir de alguma coisa e como ela tem uma passagem para Nova York para a véspera de Natal, ela chega ao aeroporto e resolve trocar a sua passagem com uma outra pessoa; então, ela nem sabe para onde está indo, mas quando chega nesse determinado lugar, encontra pessoas maravilhosas que a fizeram sentir como se estivesse em família. Então acontece a magia do Natal: ela se apaixona pelo lugar e pelas pessoas com quem mora e resolve mudar de vida.

 

Este último foi o mais interessante de todos. Embora eu não goste muito de ler contos porque não consigo me envolver com histórias curtas, este eu recomendo.

 

DLL- março- De contos

 

# RESENHA Nº 229 #LIVROS   TÍTULO DO LIVRO: UM BANQUETE PARA HITLER AUTOR(A): V. S. ALEXANDER TRADUÇÃO: CRISTINA ANTUNES EDITORA...