quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

51- Resenha do livro EVE & ADAM


MICHAEL GRANT e KATHERINE APLEGATE, TRADUÇÃO CAROLINA CAIRES COELHO, EDITORA NOVO CONCEITO, 2014, 230 páginas

RECOMENDAÇÃO: LITERATURA JUVENIL

O livro conta a história de Evening – ou Eve como prefere de ser chamada -, uma adolescente órfã de pai que é criada de forma bem distanciada por uma mãe que não tempo para a filha única, pois é uma rica empresária que tem um imenso laboratório e coordena pesquisas para melhorar a vida das pessoas a qualquer preço.

O texto começa descrevendo um acidente no qual a protagonista é atropelada quando estava distraída comendo uma maçã (observe-se a relação do título com a maçã que também aparece na capa do livro). Eve acorda no leito de um hospital com muitas dores por causa de uma das pernas que teve os ossos triturados. Sua mãe -Terra Spicker- quer a toda força, levá-la, mas os médicos não querem dar a autorização, pois temem pela sua vida.

Terra quer levá-la para o seu laboratório, pois tem pesquisas adiantadas para curá-la, mas essas pesquisas não foram testadas ainda em seres humanos ou não tiveram o aval para isso. Por sua influência no âmbito da medicina, acaba conseguindo levá-la e também curá-la em um tempo muito curto.

No laboratório, Eve conhece Solo e aprende a gostar de sua companhia (é uma das únicas pessoas autorizadas a vê-la). Ele mora no laboratório desde que seus pais morreram no mesmo acidente que matou o pai da garota. É ele que lhe revela que ela recebeu as doses necessárias para uma cura extremamente rápida e mais tarde, descobre porque Solo é protegido por Terra.

Para mantê-la por perto e ocupada, a mãe dá à filha a tarefa de criar em um software muito moderno um ser humano com as características físicas e psicológicas que escolher. Ela, então se ocupa dessa tarefa e nela, volta e meia, recebe palpites de Solo e de sua melhor amiga, que a mãe, a muito custo, permite que fique no laboratório junto com a filha.

Antes de concluir o projeto, Solo descobre projetos aterrorizantes que são alvo de pesquisa de Terra, conta-os para Eve e eles resolvem fugir levando consigo um dossiê completo sobre os mesmos a fim de torná-los públicos.

O projeto Adam, no qual a moça trabalhava, foi concluído por outras pessoas e o ser criado tem a missão de encontrar Eve e Solo e trazê-los de volta bem como os dossiês roubados. A protagonista fica bastante surpresa ao ver Adam em carne, osso e formosura; entretanto o desfecho é bastante diferente do esperado tendo em vista o título da obra.

Um livro interessante. Vale a pena ler.

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50- Resenha do livro MENINOS SEM PÁTRIA


LUIZ PUNTEL, ÁTICA, 1988, 127 páginas

RECOMENDAÇÃO: PARA TODAS AS IDADES

Atenção: esta resenha tem spoiler.

          O narrador narra de forma bastante verossímil a saga de uma família que teve de fugir do Brasil porque o pai – Zé Maria – jornalista, não se furtava da verdade; relatava-a nua e crua (sendo que o tema de seus artigos era a política brasileira nos tempos da ditadura) e, por conta disso, começou a receber ameaças presenciais, através de telefonemas e a ser seguido. O recado era sempre o mesmo: que deixasse os assuntos sobre os mandos e desmandos do governo militar ficar na surdina.

Os filhos Marcão e Rico, bem como a esposa Tererê, que estava grávida, também eram seguidos e recebiam telefonemas com mensagens ameaçadoras.

Um dia, o jornalista simplesmente não voltou para casa, porém deu um jeito de avisar a família onde estava e então foram todos para o Chile onde pensavam que poderiam viver sem ameaças mesmo sabendo que lá não era a pátria que amavam.

Neste país sul-americano, nasceu o Pablo. O parto foi tranquilo, mas a preocupação aumentara porque agora, havia mais uma boca para alimentar. Os outros dois filhos frequentavam a escola apesar de terem perdido um ano escolar; do momento da saída do Brasil até que se sentissem seguros para procurarem uma escola lá.

Zé Maria recebeu uma proposta para trabalhar em um jornal chileno. Entretanto, com suas críticas ao governo brasileiro, não demorou muito até voltar a sofrer ameaças e perseguições e, depois de um tempo, foram obrigados a procurar abrigo na embaixada da França e foram logo exilados para aquele país onde tudo era tão diferente do que no Brasil: a língua, os costumes, o clima e até mesmo o calendário escolar. Por conta disso, perderam mais um ano de escola, contudo aos poucos, foram se acostumando.

Tererê engravidou mais uma vez e nasceu a Nicole, o xodozinho do pai, No dia em que ela nasceu, o marido não pode estar presente, pois a o parto foi prematuro e ele estava tendo que se esconder de novo por causa dos artigos que escrevia (que tratavam do mesmo assunto do qual ele não se cansava) para a o maior jornal da França: o Le Monde.

O autor usou uma linguagem simples para retratar a situação vivida por tantas pessoas brasileiras e não-brasileiras durante a vigência de governos ditatoriais.

O desfecho mostra o momento em que o governo brasileiro concedeu anistia política aos exilados. A liberdade da família para voltar ao seu país de origem aconteceu quando Marcão estava namorando Claire, moça a qual teve muita dificuldade para conquistar, pois esta temia antecipadamente o momento da despedida. Marcão e Rico conquistaram a amizade e o respeito de seus amigos e professores e juntos aprenderam muito do país onde nasceram, mas do qual ficaram mais de dez anos afastados.

Um livro interessantíssimo, que nos leva a refletir o quanto o povo sofre quando o governo é uma ditadura.

Vale muito a pena ler.



quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

49- Resenha do livro HORA DI BAI


MANUEL FERREIRA, EDITORA ÁTICA, 1962,  153 páginas

RECOMENDAÇÃO: PARA TODAS AS IDADES

Livro escrito pelo escritor português Manuel Ferreira em 1962 o qual versa sobre a triste vida do povo da ilha de Cabo Verde quando esta ainda era colônia de Portugal. Mostra como o povo, principalmente as mulheres, tem um desejo muito forte de permanecer em sua terra natal, mas são forçados a emigrar em busca de seu sustento e de sua família, uma vez que esta era uma colônia que subsistia com a agricultura; e por causa de uma seca que assolava a ilha que já contava com um clima semiárido, a população em sua grande maioria estava passando fome. A pesca também não estava provendo as famílias.

As mulheres, em grande parte, não coabitavam com um homem; muitas delas tinham relacionamentos com homens casados; outras, com homens que saíam da ilha para procurar emprego e não voltavam, por isso precisavam prover sozinhas a sobrevivência também dos filhos. Por conta disso, a prostituição, inclusive a infantil era fato corrente e mesmo assim, a morte por inanição era bastante comum. Ver o carroção passar recolhendo corpos frios fazia parte do cotidiano. Ninguém estranhava.

As poucas chuvas que caiam eram motivo de comemoração embora, geralmente, fossem insuficientes; entretanto elas sempre reacendiam a esperança de poder permanecer em sua terra.

Mostra ainda a personagem Nha Venância, mulher de fibra que faz questão de cultivar a língua crioula assim como muitos outros personagens cultivam a morna, música para dançar, típica do lugar que exalta o amor ao lugar onde querer viver. O título do romance é também o nome de uma das normas mais famosas da ilha e que significa hora de despedida.

O livro é praticamente um documentário sobre Cabo Verde mostrando fortemente o descaso do governo português para com o povo cabo-verdiano.

Vale a pena ler o livro para conhecer um pouco da história daquela terra tão sofrida.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

48-  Resenha do livro JANE EYRE

CHARLOTTE BRONTË, KTTK, 2018 (EM E-BOOK),  480 páginas

RECOMENDAÇÃO: PARA TODAS AS IDADES

O livro, considerado um dos maiores romances de língua inglesa, conta a história de Jane Eyre, uma personagem questionadora e carismática. Publicado pela primeira vez em 1847, Jane Eyre é sua obra-prima, mesmo sendo o primeiro romance de Charlotte Brontë, escritora esta que abriu caminho para outras escritoras criando uma protagonista com anseios, reflexões e atitudes incomuns para um tempo em que a mulher não tinha voz ativa e que talvez por isso, tornou-se um clássico da literatura inglesa.

Uma emocionante história de amor vivida nos anos 1800 por uma protagonista órfã chamada Jane Eyre.  Percebe-se através do vocabulário que a história é muito antiga, mas nem por isso desinteressante. Passa-se no interior da Inglaterra onde Jane perde os pais ainda criança e um tio a recebe prometendo carinhos e cuidados, porém ele também falece e, então a tutela passa para a tia que a despreza e a humilha constantemente. Seus filhos também nutrem por ela um desprezo muito grande. E, por assim ser, acaba sendo internada num orfanato onde é tratada com recursos mínimos, entretanto a sua determinação fez com que se destacasse entre as demais internas a tal ponto de tornar-se instrutora quando mais velha.

No seu desejo de felicidade, aos 18 anos resolve se embrenhar no mundo conseguindo o cargo de preceptora na mansão dos Rockfeler. Chegando lá, foi muito bem recebida pela governanta e pelos demais serviçais. Tudo ia bem; ela se dedicava a sua pupila Adela que aprendia com facilidade.  Chegou o dia de conhecer o dono da casa: um homem bonito, sozinho e reservado. Aos poucos, os dois foram se tornando mais próximos um do outro até que tomaram coragem de se declararem apaixonados um pelo outro. Mas, nem tudo são flores e ela descobre no dia do seu casamento que seu noivo guarda segredos terríveis e seu casamento não pode acontecer. Ela foge levando somente as roupas do corpo.

Depois de alguns dias, quase morta de fome e frio, ela acaba na casa de um pastor. Não é bem recebida pelas mulheres da casa, porém quando o pastor se depara com ela, repreende as irmãs e a instala na casa como se sempre tivesse morado ali.

Aos poucos, o anfitrião se apaixona por ela e seu afeto encontra reciprocidade. Entretanto, a vida lhe prega uma peça e ela descobre que é herdeira de uma pequena fortuna. Ela reparte os bens com o pastor e suas irmãs em partes iguais, pois entende que sem a intervenção deles estaria morta e decide que, antes de partir com o pastor como sua ajudante para uma missão religiosa em terras distantes, quer revisitar seu antigo amor. Encontra-o numa situação lastimável, mas o amor se reacende no momento em que se reencontram.

Uma linda história de amor em que a primeira parte é extremamente tocante e envolvente e a segunda, surpreende. No fim da primeira parte, pensa-se que a história está acabando de uma forma triste, contudo as surpresas da segunda parte trazem uma reviravolta muito grande. A representação da mulher é a de uma mulher forte, detentora do seu próprio futuro.

Ótima leitura. Recomendo fortemente.

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47- Resenha do livro A AMANTE DO OFICIAL


PAM JENOFF, TRADUÇÃ MAÍRA MENDES GALVÃO, EDITORA HARPER COLLINS BRASIL, 2016, 334 páginas

RECOMENDAÇÃO: LITERATURA ADULTA

O livro tem como cenário, a Polônia durante a Segunda Guerra Mundial trazendo a história de Emma, uma moça judia que assim como todos os judeus neste período, teve que se "esconder" dos nazistas para não ser enviada para o gueto ou ser morta. Ela morava com seus pais até se casar com Jacob, um jovem judeu que se posicionara contra o nazismo mesmo antes da guerra começar e assim que ela começou, fugiu da noite para o dia, deixando Emma sozinha, a fim de poder preparar ações contra o governo junto com um forte grupo de resistência que precisava ficar na surdina para não ser dizimado.

Sozinha, Emma procurou a casa dos pais, mas já não os encontrou mais lá. Então rumou para o gueto, pois era a única chance que tinha de encontra-los e de tentar protegê-los. Lá, todos faziam trabalhos forçados: o pai trabalhava como padeiro e ela cuidava de crianças órfãs. Ali conheceu Marta. Mais tarde, soube que ela também fazia parte do grupo da resistência. Numa noite, enquanto dormia, foi acordada e levada pela resistência sem ao menos ter tido a chance de se despedir dos pais, para morar com a tia de Jacob, Krisia. Teve de assumir uma outra identidade. Agora, nos documentos, seu nome era Anna, sobrinha de Krisia cujos pais tinham sido mortos e por isso, tinha sido acolhida pela tia junto com seu "irmãozinho" Lukas, outro judeu, filho de um rabino preso pelos nazistas e de uma mulher grávida que havia sido brutalmente assassinada pelos alemães; assassinato este testemunhado por Emma.  Os dois, aos poucos foram se acostumando à nova vida. Krisia mantinha uma fachada de mulher alemã da alta sociedade e como tal, recebia pessoas de alta estirpe para jantares. Numa dessas ocasiões, ela recebeu algumas pessoas e entre elas, um oficial que representava o governo nazista na Polônia. O oficial Georg se interessou por Anna assim que colocou os olhos nela. Ele era viúvo. Sua esposa se matara estando grávida ao descobrir que ele estava envolvido no assassinato dos seus pais somente pelo fato de serem judeus o que Emma só descobriria bem mais tarde.

Em poucos dias, ele a convidou para ser sua assistente pessoal e Krisia achou a oportunidade excelente, pois assim ela poderia tentar descobrir como seriam os ataques dos nazistas contra a resistência e assim, ela passou a trabalhar com ele. Ela percebeu que ele estava apaixonado por ela e ao contar isso à Krisia, ela disse que seria muito interessante que ela se tornasse sua amante a fim de ter acesso também a sua casa onde ele provavelmente mantinha documentos sigilosos sobre a guerra. A princípio, ela resistiu, mas como também sentira uma forte atração por ele e assim ela poderia ajudar de alguma forma a resistência e tinha esperança de, depois da guerra, reencontrar seu marido, aceitou apesar do sentimento de culpa pela traição. A cada oportunidade, vasculhava o escritório da sua casa até chegar o dia em que percebeu que deveriam haver documentos confidenciais no fundo falso de uma gaveta de sua escrivaninha, mas quase foi flagrada mexendo nela. Com cuidado redobrado, agiu novamente noutro dia e os documentos ali encontrados foram muito importantes. Ela se sentia útil, mas mal, pois a traição lhe trazia constrangimento. Como explicaria isso a Jacob? Ele entenderia? Numa noite em que o oficial tinha ido à Alemanha, teve um encontro com Jacob. Eles puderam reviver seu amor numa noite de muita paixão. Meses depois, ela descobriu que estava grávida, mas pelo tempo de ausência da menstruação, atinou que o bebê era do oficial. Ela e Krisia armaram a sua fuga antes que ele percebesse a gestação, mas ela foi traída por Malgorzata, sua colega de trabalho. Seus planos foram por água abaixo e muitas coisas aconteceram antes dessa fascinante aventura terminar.

Um livro muito emocionante em que a tensão não deixa que se abandone a leitura. A trama é tão bem tecida que o leitor sente os mesmos medos e sustos das personagens, inclusive as sensações que o oficial teve ao ficar sabendo das câmaras de gás em Auschwitz.

O livro A amante do oficial é o romance de estreia de Pam Jenoff no qual valores como o poder da perseverança, a luta por ideais de grupo e a confiança em face de desafios se tornam mais perigosos a cada piscar de olhos.

Vale muito a pena ler esse livro.

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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

46- Resenha do livro O ANO DA LEITURA MÁGICA


NINA SANKOVITCH, TRADUÇÃO PAULO POLZONOFF, EDITORA LEYA, 2011, 232 páginas

RECOMENDAÇÃO: PARA TODAS AS IDADES

O livro tem como pano de fundo a morte de uma irmã da protagonista devido a um câncer. É narrado em primeira pessoa e trazendo alternadamente momentos do presente e do passado.

Para a narradora foi muito difícil superar a morte dessa irmã, pois a todo momento, lembrava-se de como eram felizes juntas, de como se amavam e se complementavam.  

Sua família sempre foi leitora e foi justamente num desafio de leitura que a protagonista foi procurar forças para superar a dor da perda. O desafio consistia em ler um livro por dia. Ela não trabalhava fora de casa, mas mesmo assim teve dificuldades em manter o propósito da leitura diária em dia. Seu marido a ajudava, porém com quatro filhos, essa tarefa era difícil. Então ela pediu ajuda aos seus quatros filhos também, distribuindo algumas tarefas para os mais velhos e até mesmo para os mais novos. A protagonista adquiriu vários aprendizados com esse desafio: resiliência, entusiasmo, gratidão, atenção, independência.

Felicidade literária é como a narradora definiu o seu desafio. Sentia-se plenamente realizada.

O livro também conta parte da história da família Sankovitch: o pai de Nina, que escapou da morte por um triz na Bielo-Rússia durante a Segunda Guerra Mundial e de suas irmãs Natacha e Anne-Marie que é a que morreu de câncer que lhe serviu de inspiração para aceitar esse desafio.

Seu projeto de um livro por dia afetou a vida de todas as pessoas com quem ela compartilhou suas leituras, pois espalhou alegria graças à discussão dos livros.

Recomendo a leitura com calma.

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45- Resenha do livro ALICE NO PAÍS DOS NÚMEROS


CARLO FRABETTI, TRADUÇÃO MARIA DOLORES PRADES, EDITORA ÁTICA, 2009, 112 páginas

RECOMENDAÇÃO: LITERATURA INFANTO-JUVENIL

            O livro foi escrito pelo italiano Carlo Frabetti que é também matemático o qual tem publicados mais de 40 livros entre os quais se destacam “A magia mais poderosa”, “Malditas matemáticas” e a série do Mundo Flotante. Em 2007 conquistou o Prêmio Barco de Vapor por sua novela Calvina. Criador e roteirista de Bola de cristal e outros programas de televisão, também se interessa de forma muito especial pela cultura da imagem. É presidente da Associação Contra a Tortura e membro fundador da Aliança de Intelectuais Antiimperialistas.

       A história remonta a uma das histórias mais famosas da literatura mundial, contada por Lewis Carol: “Alice no país das maravilhas”. No livro, Alice está entediada fazendo sua tarefa de matemática, matéria que considerava enfadonha e sem utilidade quando Charlie apareceu e lhe fez a proposta de entender e perceber que a matemática está em toda parte. Para isso, convidou-a a lhe seguir. Os dois entraram em um túnel e, aos poucos, outros personagens da história clássica foram mostrando a Alice como a matemática pode ser simples e é necessária.

Um livro curtinho, mas muito interessante para a compreensão de que os cálculos, sejam eles de soma, subtração, multiplicação e divisão, de progressão aritmética e geométrica e até mesmo de probabilidade, podem ser aprendidos com relativa facilidade.

A leitura desse livro me lembrou muito um livro de Malba Tahan, "O homem que calculava" no qual o narrador lança desafios matemáticos para as personagens com as quais se encontra pelo caminho.
É um livro que todo professor de Matemática do Ensino Fundamental final e Médio deveriam ler. Pois o mesmo poderia ajuda-los a preparar suas aulas sobre os conteúdos acima citados e com isso, desmistificar a matemática.

Recomendo a leitura para adolescentes, jovens e adultos, pois as crianças não conseguiriam entendê-lo.

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# RESENHA Nº 229 #LIVROS   TÍTULO DO LIVRO: UM BANQUETE PARA HITLER AUTOR(A): V. S. ALEXANDER TRADUÇÃO: CRISTINA ANTUNES EDITORA...