segunda-feira, 1 de junho de 2020

#resenha 138
#livros


TÍTULO DO LIVRO: ANJOS E DEMÔNIOS
 
AUTOR(A): DAN BROWN

TRADUÇÃO:  MARIA LUIZA NEWLANDS

EDITORA: ARQUEIRO

ANO DE PUBLICAÇÃO: 2012

NÚMERO DE PÁGINAS: 416

RECOMENDAÇÃO: LITERATURA ADULTA


Filho de mãe musicista que tocava na igreja (daí sua curiosidade em saber mais sobre os dogmas religiosos usados em seus livros) e pai professor, o americano Daniel Gerhard Brown ou, simplesmente, Dan Brown literalmente cresceu dentro de uma escola. Estudou Literatura e História da Arte em Sevilha na Espanha, onde iniciou os estudos sobre os trabalhos de Leonardo da Vinci o que influenciou fortemente nos seus próprios trabalhos literários. O autor é casado com a pintora e historiadora Blythe Newlon, que colabora nas pesquisas durante a escrita de seus livros. Teve em 2004, simultaneamente quatro livros entre os mais vendidos do New York Times.

Seu primeiro livro foi Fortaleza digital, mas o que obteve mais sucesso foi o emblemático best-seller O código da Vinci que é o segundo em que o protagonista é Robert Langdon que na ordem são: Anjos e demônios, O código Da Vinci, O símbolo perdido, Inferno e Origem. Vários dos livros dele têm versões para o cinema e foram campeões de bilheteria.

Narrado em terceira pessoa, com capítulos intercalados entre as ações do protagonista e de outras personagens importantes na trama, o livro começa quando o americano Robert recebe um telefonema de Maximilian Kohler, o poderoso diretor na CERN- Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire da Suíça, e implora que ele vá até aquele país com urgência porque o cientista mais proeminente daquele centro de pesquisa científicas foi morto. 

Ao matá-lo, arrancaram-lhe um olho e o queimaram com um ferro imprimindo-lhe no peito a palavra ILLUMINATI, nome de um grupo de culto satânico milenar contrário à igreja católica. Max o convocou porque sabia que ele era um estudioso em simbologia e arte religiosa e, com esse conhecimento, poderia ajudá-lo a descobrir o que pretendia esse grupo que todos acreditavam extinto há centenas de anos.

Logo em seguida, chega Vittoria, a filha adotiva do cientista também padre da igreja católica, mas que se dedicava exclusivamente aos estudos no ramo da Física. Pai e filha tinham feito descobertas que interessariam ao mundo todo. Ninguém sabia nada sobre isso ainda (pelo menos eles achavam que ninguém sabia); entretanto, desconfiavam que o assassinato de Leonardo Vectra tinha a ver com essa descoberta porque, no dia do assassinato, foi roubado um tubo contendo uma substância que poderia explodir tudo num espaço enorme como o do Vaticano. 

E foi justamente de lá, que Max recebeu uma ligação telefônica dizendo que tinham poucas horas para tentar encontrar o tal tubo. Caso contrário, milênios de história seriam destruídos. E o momento fora muito bem planejado, pois naquela ocasião, na cidade do Vaticano, estava sendo realizada a conclave - reunião dos cardeais para a escolha de um novo papa -, pois o anterior havia falecido há quinze dias.

Robert e Vittoria foram para lá imediatamente. Inicialmente tiveram que decifrar um poema em um texto antiquíssimo para tentar encontrar as pistas de onde estaria o tal objeto. Quatro marcos de um famoso escultor da antiguidade mostrariam o ponto exato de cada pista.

Os Illuminati, autores declarados do assassinato e do roubo, também tinham sequestrado quatro cardeais os quais eram os favoritos para a eleição do novo papa.

Robert e Vittoria, várias vezes quase sem esperanças, continuavam a usar seus conhecimentos e sua intuição para desvendar os mistérios. Tudo tão bem intrincado num texto em que que os conhecimentos em Simbologia, Arte religiosa e Física seriam bastante úteis. O leitor sente que está participando da história nos 137 capítulos dessa trama tão envolvente. 

Vale muito a pena ler o livro.

DLL- 1º - junho – um livro de capa vermelha


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