quarta-feira, 25 de novembro de 2020

#RESENHA Nº 167

#LIVRO

 

TÍTULO DO LIVRO: A GAROTA DO TREM

AUTOR(A): PAULA HAWKINS

TRADUÇÃO: SIMONE CAMPOS

EDITORA: RECORD

EDIÇÃO: 35ª

ANO DE PUBLICAÇÃO: 2018

NÚMERO DE PÁGINAS: 375

RECOMENDAÇÃO: LITERATURA ADULTA

 

Nascida no Zimbabwe, ao sul da África, em 1972, a autora iniciou no mundo da escrita escrevendo comédias românticas. Porém só alcançou o sucesso quando se desafiou a si própria redigindo temas mais sérios. Seu primeiro livro de sucesso foi este – A GAROTA DO TREM – publicado pela primeira vez em 2015. Ele ficou no topo da lista dos mais vendidos do New York Times já na semana do seu lançamento. Já foi traduzido para aproximadamente 40 idiomas pelo mundo afora. A história é um thriller e traz temas como violência e uso de drogas e alcoolismo. Antes de enveredar pelo mundo da literatura, trabalhou como jornalista durante quinze anos.

 

O livro aborda, de uma forma intensa, a triste situação de uma alcoólatra. Rachel estava separada do marido Tom por quem ainda nutria fortes sentimentos e uma esperança de voltarem a viver juntos. Mas Tom estava com Anna e ela lhe dera a filha que Rachel não conseguiu. Como se não bastasse, perdera o emprego por voltar ao local de trabalho bêbada depois de um almoço de negócios em que o empresário cortara relações com a empresa por causa disso.

 

Para manter as aparências para Cathy, a amiga com quem morava, saía de casa todos os dias como se ainda estivesse trabalhando. Ia de trem e perto da casa onde morava com Tom, era uma das paradas dele. Ela ficava sempre observando as casas daqueles arredores. Até mesmo deu nomes para o casal que morava numa delas: Jess e Jason. Via-os todos os dias. Pareciam estar apaixonados.

 

Um dia, viu uma cena que a deixou intrigada: Jess beijava um homem diferente que aquele que sempre estava com ela. E Rachel começou a conjecturar se era um amante. Irritou-se com Jess. Tinha vontade de desmascará-la.

 

Quando voltava para casa, se já não estivesse bêbada, invariavelmente, bebia. E no dia seguinte, não lembrava do que tinha feito enquanto estivera naquele estado.

 

Numa noite em que estava muito bêbada, voltou para casa com sangue nas roupas e a única coisa de que se lembrava, era de que tinha descido na estação perto da casa onde moravam Jess e Jason.

 

No dia seguinte, as páginas policiais dos jornais estavam cheias da notícia que mudaria sua vida: o desaparecimento de Megan, a mulher a quem ela chamava de Jess.

 

Ela sentia que o seu suposto amante era quem dera um sumiço nela. E ela resolveu ir à polícia revelar o que sabia ou achava que sabia. Envolveu-se de tal forma que passou a ser suspeita também, já que a mulher foi encontrada morta e Rachel foi vista no local no dia em que ela desaparecera.

 

O livro traz suspense do começo ao fim. Às vezes, parece que ela pode realmente ser a assassina; outras, que é Scott, o marido de Megan e até mesmo, seu ex-marido Tom e sua atual esposa Anna e o psicólogo com quem Megan fazia terapia foram considerados suspeitos. Entretanto, só nas últimas páginas é que se pode delinear os motivos do assassinato e conhecer seu autor.

 

Um livro de tirar o fôlego. Já tem uma versão para o cinema.

 

Vale muito a pena.

 

 DLL- NOVEMBRO – 5º UM LIVRO DE AUTOR AFRICANO

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