domingo, 14 de março de 2021

 #RESENHA Nº 180

#LIVROS

 

TÍTULO DO LIVRO: A MULHER DA CABINE 10

AUTOR(A): RUTH WARE

TRADUÇÃO: ALYDA SAUER

EDITORA: ROCCO

ANO DE PUBLICAÇÃO: 2017

NÚMERO DE PÁGINAS: 320

RECOMENDAÇÃO: LITERATURA ADULTA

 

            A autora britânica é aclamada como uma das melhores escritoras de suspense contemporâneo. Antes de começar a escrever no gênero suspense, escreveu livros de fantasia para jovens adultos. Os cenários escolhidos pela autora para desenvolver suas histórias contribuem para aumentar o suspense.

Laura Blacklock ou Lo, como gosta de ser chamada, é jornalista em uma revista especializada em turismo. Recebe o convite/trabalho de participar da viagem inaugural do pequeno navio Aurora Boreal para depois fazer uma matéria divulgando-o.

            Importante lembrar que a protagonista estava um tanto quanto abalada emocionalmente porque a poucos dias havia sido vítima de uma invasão em seu apartamento.

O navio tinha apenas 10 cabines, mas somente 9 estavam ocupadas. Lo estava na cabine 9. Na primeira noite a bordo, um jantar especial regado a bebidas fortes foi servido e todos se refestelaram, exceto a esposa do dono do barco que estava indisposta devido aos efeitos da quimioterapia que estava fazendo.

Antes do jantar, a jornalista queria se maquiar e percebeu que não tinha rímel, pois este estava na bolsa que fora roubada em seu apartamento dias antes. Dirigiu-se, então, à cabine 9 e pediu emprestado o item para a mulher que lá estava.

Depois da refeição, como ela não dormia direito há dias, recolheu-se e, pelo tanto de bebida que ingeriu (propositalmente), imaginou que conseguiria dormir a noite toda. Entretanto, de madrugada, acordou com um grito que parecia ter vindo da cabine ao lado. Em seguida, ouviu algo pesado cair no mar. Ficou assustada, chamou um tripulante que era responsável por atender seus pedidos e conversou com ele a respeito do que ouviu.

Porém, o funcionário lhe garantiu que a dita cabide, oficialmente, estava vazia. Ela ficou intrigada, mas aceitou a proposta de conversar pessoalmente com todos os que estavam a bordo do navio.

E foi o que ela fez na manhã seguinte. O responsável por sua cabine a levou para conversar com todos, mas ninguém ouvira nada; todos disseram que a cabine 10 estava vazia e a fizeram acreditar que o suposto barulho era fruto da sua imaginação causado pelo uso de remédios antidepressivos associados ao álcool.

Mas ela não se deu por vencida. E quanto mais o tempo passava, mais ela se convencia de que havia acontecido um assassinato a bordo. Contudo, como todos pareciam suspeitos, ela estava ficando muito estressada consigo mesma por não perceber os detalhes que serviriam para comprovar sua teoria.

Uma trama digna de Agatha Christie, influência que ela admite ter tido como leitora. Inclusive, este livro me fez lembrar muito o livro O assassinato no Expresso do oriente, publicado por Agatha. Suspense do começo ao fim. Um livro para se ler muito rápido. Momentos de pavor, desilusão, tristeza profunda atingem a protagonista. E para o leitor, é repassado o sentimento de impotência em não poder ajudá-la sendo que ela não pode contar com ninguém para nada; ela conta somente com sua mente resolutiva para desvendar esse mistério.

Vale muito a pena ler o livro.

 

 

DLL- março- Escrito por uma mulher

2 comentários:

  1. Olá,
    Já estava me atraindo a ler pela resenha, mas ver essa comparação com a Agatha no final, me deu a certeza que preciso ler.

    Beijo!
    www.amorpelaspaginas.com

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