#LIVROS
TÍTULO DO LIVRO: A MULHER DA
CABINE 10
AUTOR(A): RUTH WARE
TRADUÇÃO: ALYDA SAUER
EDITORA: ROCCO
ANO DE PUBLICAÇÃO: 2017
NÚMERO DE PÁGINAS: 320
RECOMENDAÇÃO: LITERATURA ADULTA
A autora
britânica é aclamada como uma das melhores escritoras de suspense
contemporâneo. Antes de começar a escrever no gênero suspense, escreveu livros
de fantasia para jovens adultos. Os cenários escolhidos pela autora para
desenvolver suas histórias contribuem para aumentar o suspense.
Laura Blacklock ou Lo, como gosta de
ser chamada, é jornalista em uma revista especializada em turismo. Recebe o
convite/trabalho de participar da viagem inaugural do pequeno navio Aurora
Boreal para depois fazer uma matéria divulgando-o.
Importante
lembrar que a protagonista estava um tanto quanto abalada emocionalmente porque
a poucos dias havia sido vítima de uma invasão em seu apartamento.
O navio tinha apenas 10 cabines, mas
somente 9 estavam ocupadas. Lo estava na cabine 9. Na primeira noite a bordo,
um jantar especial regado a bebidas fortes foi servido e todos se refestelaram,
exceto a esposa do dono do barco que estava indisposta devido aos efeitos da
quimioterapia que estava fazendo.
Antes do jantar, a jornalista queria
se maquiar e percebeu que não tinha rímel, pois este estava na bolsa que fora
roubada em seu apartamento dias antes. Dirigiu-se, então, à cabine 9 e pediu
emprestado o item para a mulher que lá estava.
Depois da refeição, como ela não
dormia direito há dias, recolheu-se e, pelo tanto de bebida que ingeriu
(propositalmente), imaginou que conseguiria dormir a noite toda. Entretanto, de
madrugada, acordou com um grito que parecia ter vindo da cabine ao lado. Em
seguida, ouviu algo pesado cair no mar. Ficou assustada, chamou um tripulante
que era responsável por atender seus pedidos e conversou com ele a respeito do
que ouviu.
Porém, o funcionário lhe garantiu que
a dita cabide, oficialmente, estava vazia. Ela ficou intrigada, mas aceitou a
proposta de conversar pessoalmente com todos os que estavam a bordo do navio.
E foi o que ela fez na manhã
seguinte. O responsável por sua cabine a levou para conversar com todos, mas
ninguém ouvira nada; todos disseram que a cabine 10 estava vazia e a fizeram
acreditar que o suposto barulho era fruto da sua imaginação causado pelo uso de
remédios antidepressivos associados ao álcool.
Mas ela não se deu por vencida. E
quanto mais o tempo passava, mais ela se convencia de que havia acontecido um
assassinato a bordo. Contudo, como todos pareciam suspeitos, ela estava ficando
muito estressada consigo mesma por não perceber os detalhes que serviriam para
comprovar sua teoria.
Uma trama digna de Agatha Christie,
influência que ela admite ter tido como leitora. Inclusive, este livro me fez
lembrar muito o livro O assassinato no
Expresso do oriente, publicado por Agatha. Suspense do começo ao fim. Um
livro para se ler muito rápido. Momentos de pavor, desilusão, tristeza profunda
atingem a protagonista. E para o leitor, é repassado o sentimento de impotência
em não poder ajudá-la sendo que ela não pode contar com ninguém para nada; ela
conta somente com sua mente resolutiva para desvendar esse mistério.
Vale muito a pena ler o livro.
DLL- março- Escrito por uma mulher
Olá,
ResponderExcluirJá estava me atraindo a ler pela resenha, mas ver essa comparação com a Agatha no final, me deu a certeza que preciso ler.
Beijo!
www.amorpelaspaginas.com
Leia. Você vai se surpreender.
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