UMA SOBREVIVENTE DE AUSCHWITZ
OLGA
LENGYEL, TRADUÇÃO CELINA PORTOCARRERO e
THEREZA CHRISTINA MOTTA, EDITORA PLANETA
BRASIL, 2018,
240 páginas
RECOMENDAÇÃO:
LITERATURA ADULTA
O
livro conta um pouco da história real de milhares de prisioneiros; a forma
cruel como eram tratados pelos nazistas liderados por um homem extremamente
intolerante que acreditava que alemães de olhos azuis pertenciam a uma raça
superior e como tal, deveriam dominar o mundo. Assim sendo, torturou e matou milhares
de pessoas das formas mais cruéis imagináveis.
O
livro é ambientado em dois dos mais famosos campos de extermínio: Auschwitz e
Birkenau. É contado em primeira pessoa, pois a autora sobreviveu ao holocausto,
porém publicou o livro para divulgar tudo o que sofreu e que presenciou: as
torturas pelas quais ela mesma passou e outras pelas quais viu outros passarem;
as enganações (quando os nazistas iludiam prisioneiros dizendo que os
libertariam quando, na verdade, seriam enviados para as câmaras de gás); os
assassinatos a sangue frio que foi obrigada a assistir; a fome e as doenças que
dizimaram tantas pessoas.
A
autora escreve de tal maneira que parece que estamos acompanhando tudo ao vivo.
É uma leitura pesada, pois os prisioneiros e os que cumpriam trabalho forçado
eram privados das necessidades mais básicas do ser humano.
Não
é uma história bonita e não tem um final feliz, embora a autora tenha
sobrevivido para contar as atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra
Mundial.
A
obra autobiográfica dividida em 27 capítulos é bastante dramática e em
que cada qual conta um episódio com outros protagonistas os quais viveram os
horrores da Segunda Guerra Mundial. Vale a pena ler o livro.
DLL novembro -4º- Um livro que traz um drama
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