CARINA RISSI, audiolivro publicado no
canal do Youtube de Parthenia
Corbitt em 2018, com
duração de 11h27min.
(Livro físico, Editora Verus, 1ª edição, 2013, 364
páginas)
RECOMENDAÇÃO: LITERATURA ADULTA
A
autora brasileira Carina Rissi mora em São Paulo e é formada em jornalismo.
Adora ler Jane Austen cujos livros lhe servem de inspiração para criar ‘amores
impossíveis’.
Este
livro é um romance chicklit de época; uma combinação de dois gêneros dos
quais a autora gosta muito. Com uma protagonista forte, moderna que se envolve
numa situação surreal. O livro PERDIDA é o primeiro de uma série que terá seis:
cinco já publicados que trazem as histórias de alguma das personagens do
primeiro livro e um último sem título ainda. Perdida foi o primeiro livro da
autora e já foi publicado em vários países e teve mais de 100 milhões de cópias
vendidas. Está sendo cotado para virar filme. É um romance muito engraçado.
A
história é narrada em primeira pessoa por Sofia, a protagonista. Ela vive numa
metrópole brasileira, é órfã e Nina, sua melhor amiga, é o ombro amigo que a
ajuda em tudo. Num dia como outro qualquer, Sofia vai para balada com Nina e
seu namorado e ela se excede na bebida, necessitando ir ao banheiro várias
vezes. E numa dessas idas, seu celular (que já não estava muito bom) cai dentro
do vaso sanitário tornando-se inutilizável.
No
dia seguinte, apesar da ressaca, ela se dirigiu à uma loja de produtos
eletrônicos, pois não conseguia dar um passo sem um celular. Na loja, ela disse
que queria um celular com inúmeras funcionalidades e a vendedora, muito
prestativa, lhe ofereceu um que, garantiu, era o que ela precisava. Sem
pestanejar, comprou-o. Saiu da loja e já começou a mexer nele a fim de saber
como poderiam ser usados os seus recursos.
De
repente, tropeçou numa pedra e quando deu por si, estava num lugar estranho
sendo acudida por um homem vestido formalmente que desmontara de um cavalo. Ela
ficou muito confusa e assim também ficou o homem que a ajudava. Ela não
conseguia entender como parara ali. Imaginou que poderia estar sonhando, mas
logo percebeu que tudo era muito real. O homem apresentou-se como Ian Clarke,
um fazendeiro da região. Ele a levou para sua casa que era, na verdade uma
mansão antiga com muitos cômodos, empregados, com móveis de madeira muito bem
cuidados e outras coisas que ela só vira em filmes ou lera nos romances de
época como os de Jane Austen que ela não se cansava de reler.
Por
mais um tempo, ela continuou perdida, mas por fim descobriu que fizera uma
viagem no tempo, tendo sido transportada para o século dezenove, mais
precisamente para o ano de 1830. Entretanto, ela não poderia dizer a ninguém
que seu tempo era o ano 2010 sob risco de ser considerada louca.
Na
casa de Ian, ela conheceu sua única irmã, Elisa, uma adolescente adorável de
quinze anos. Os dois viviam sós, pois os pais já haviam falecido. Elisa se
sentia muito só e adorou a companhia de Sofia. Mas, Sofia se sentia muito
deslocada; sentia falta das modernidades do seu tempo. Tudo era muito
diferente, antiquado e suas ações e falas são muito engraçadas. Ela tinha
dificuldade para entender como as coisas funcionavam naquela época.
Ela
se sentia péssima e a única coisa que a fazia melhorar um pouco o humor era
Ian, seu anfitrião com o qual teve uma imediata atração sexual no que foi
correspondida.
Enquanto
esteve ali, o casal teve momentos íntimos pelos quais Ian se recriminava embora
não se arrependesse. Ela se viu obrigada a confessar ao seu par que viera de
outra época sem saber como e é o livro ‘Orgulho e preconceito’ de Jane Austen
que faz com que Ian acredite que ela realmente havia vindo do futuro, pois o
livro que levava na bolsa era uma reedição e fora publicado nos anos 2000.
Depois disso, o romance entre eles corre solto até que, Sofia, num novo
tropeço, é levada de volta ao seu tempo.
A
partir daí, começa a luta de Sofia para voltar ao passado e é considerada louca
até mesmo por sua amiga Nina.
O
romance é um primor. Com certeza, lerei ou ouvirei os outros livros da série.
DLL-julho- 4º- um livro do gênero chic-lit
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