C.
S. LEWIS, TRADUÇÃO PAULO MENDES CAMPOS e SILÊDA
STEUERNAGEL (A última batalha),
EDITORA WMF Martins fontes,
2ª edição,2009, 751 páginas
RECOMENDAÇÃO:
LITERATURA INFANTO-JUVENIL
(podendo servir de ótima leitura para
adultos)
O livro é um compêndio de sete crônicas
escritas numa ordem, mas dispostas em outra na obra completa. Do autor irlandês
C. S. Lewis, As crônicas de Nárnia foram
escritas entre 1949 e 1954, período pós-guerra o que também influenciou nesta que
é sua obra mais conhecida com mais de 120 milhões de cópias vendidas pelo mundo
afora. Foi traduzida para mais de 40 idiomas. Tem adaptações para o cinema de
algumas destas crônicas. O
livro era praticamente desconhecido no Brasil, tornando-se famoso depois da
exibição do primeiro filme a trazer uma de suas crônicas que é O leão, a
feiticeira e o guarda-roupa.
Começa com o livro O sobrinho do mago o
qual é dividido em 15 capítulos. Nele, conhecemos as crianças Poly e seu
vizinho Digory com sua família composta por sua mãe, uma mulher acamada por uma
doença aparentemente incurável; por tia Leta e tio André.
Um dia, em busca de aventura, as crianças caminham em um corredor num sótão e chegam a uma sala mobiliada e limpa. Surpreendem-se ao se depararem com André. Este, ao ser descoberto em seu quarto secreto, conta-lhes sobre os anéis que estão sobre uma mesa que, segundo ele, podem levar qualquer um a outro mundo e ele até já enviara um porquinho da Índia para lá, porém não tinha como saber se ele tinha mesmo chegado a esse mundo, sendo que ele precisaria do anel verde para voltar. E ainda que houvesse como trazê-lo de volta, o porquinho não poderia lhe contar nada. Como ele mesmo não tinha coragem de realizar a experiência, sonhava em convencer alguém a realizá-la. Polly, uma menina muito curiosa, tocou sem pensar no anel amarelo e imediatamente desapareceu. Digory se sentiu culpado e foi atrás dela levando consigo dois anéis verdes para trazê-la de volta.
No mundo paralelo fizeram muitas descobertas e vivenciaram a criação de Nárnia numa clara alusão à Bíblia.
A segunda crônica é O leão, a feiticeira e o
guarda-roupa. Tem17 capítulos. Nela, quatro irmãos crianças -Lucia,
Edmundo, Pedro e Suzana – estavam resguardados durante a guerra na mansão de um
professor. A tal mansão era tão grande que eles poderiam ficar o dia inteiro
sem ver seus donos. E como não tinham muita coisa para fazer, foram brincar de
esconde-esconde. Lucia se escondeu num enorme guarda-roupa onde ficavam os
casacos que só eram usados em época de muito frio. E qual não foi sua surpresa
ao perceber que o fundo dele dava para um mundo paralelo.
O lugar estava coberto de neve. Ela começou a
vagar por aquele lugar ermo e, de repente, deparou-se com Tumnus, um fauno que
amigavelmente conversou com ela, ofereceu-lhe um chá e a aconselhou a ficar
longe da rainha branca dizendo que ela enfeitiçava a todos mostrando-se boazinha,
sendo que era, na verdade, uma feiticeira que queria governar aquele mundo. O
verdadeiro rei era um homem bom e Aslan, o leão, ajudava sempre que a harmonia
da vida daquele lugar estava ameaçada.
Lucia voltou para a mansão preocupada achando
que já a estivessem procurando, porém ninguém nem tinha dado falta dela ainda.
Ela contou sua aventura em Nárnia, entretanto ninguém acreditou nela. De noite,
a garota não conseguia dormir e voltou ao guarda-roupa a fim de se certificar
que não havia sonhado. Edmundo a seguiu. Uma vez no outro mundo, Lucia foi
procurar o fauno. Edmundo, por sua vez, encontrou-se com Jadis, a rainha branca,
e ela o enfeitiçou com um manjar turco convencendo-o a trazer as outras três
crianças até ela em sua próxima visita à Nárnia. Então, ele voltou ao mundo dos
homens e não disse nada do seu encontro com a rainha a ninguém e foi criando
estratégias para fazer o que a rainha tinha lhe pedido.
Num outro dia, as quatro crianças foram se
esconder no guarda-roupa e acabaram todos os quatro em Nárnia. Chegando à casa
do fauno, perceberam que ele havia sido preso pela polícia local. Edmundo se
esgueirou da casa dos castores que estavam a par da situação do fauno e iam
ajudá-los a encontrar Aslan, e foi procurar a rainha branca, pois não
acreditava que ela era má. No entanto, assim que ficou na sua frente, ela o
maltratou exigindo que ele a levasse até onde os outros filhos de Adão e Eva
estivessem.
Várias aventuras acontecem enquanto os três
conhecem Aslan e Edmundo entende que o leão é que está do lado do bem e todos
ficam sabendo da profecia que pairava sobre aquele mundo.
A
terceira crônica é O cavalo e seu menino. Tem 15 capítulos. A história contada fala de
Shasta, um menino criado por um homem viúvo que pegou esse menino abandonado
visto já ser de idade avançada e sem filhos, precisando de ajuda com os
afazeres que não conseguia mais realizar. O tutor do garoto, certa noite,
acolheu um viajante tarcaã que lhe fez a proposta de comprar o menino.
Percebendo que o velho aceitaria a proposta mesmo não sendo tão vantajosa
quanto pensara no momento em que fora feita, imediatamente o menino resolveu
fugir. Foi até onde estava o cavalo do tarcaã e, surpreso, recebeu uma proposta
de fuga vindo do cavalo. Este desejava voltar para Nárnia que ficava ao Norte
de onde estavam e era justamente para lá que Shasta também sempre sonhava em
viver.
Fugiram
e no caminho encontraram outra dupla igual a eles que também estava se
dirigindo à Nárnia. Assim sendo, Bri, o cavalo falante de Shasta levava-o e
Huin levava Aravis, menina descendente de poderosos cujos pais tinham acertado
casamento com um velho em troca de poder. Ela, mesmo criança, tinha outros
planos. Fugiu com sua égua falante e ao se encontrarem com Shasta e Bri,
formaram um quarteto com um desejo comum. As coisas complicaram ao passarem por
uma cidade à qual não havia como desviar. Lá, Shasta foi confundido com o filho
de um rei e levado a um palácio onde comeu e dormiu até que o verdadeiro
príncipe Corin apareceu e lhe indicou o caminho para as tumbas, local combinado
para se reencontrar com Aravis caso tivessem que se separar.
Aravis
também teve problemas e teve que pedir ajuda a uma amiga que viu passando e
juntas bolaram um plano para irem até as tumbas a fim de se juntar aos
companheiros e continuar seu trajeto rumo ao Norte.
Passaram
por vários perigos, mas com foco no destino, não desistiram da luta nem por um
instante sequer.
A
quarta crônica é O príncipe Caspian.Tem15 capítulos. Nesta crônica, os
quatro irmãos – reis e rainhas de Nárnia – vão entrar em ação novamente.
Estavam outra vez em Nárnia, embora demorassem a perceber tal fato, visto que
tudo estava muito diferente porque haviam se passado muitos anos; tudo estava
em ruínas.
Certa
feita, salvaram um anão da morte certa visto que fora trazido para aquele lugar
conhecido como a terra dos fantasmas. E esse anão contou a história de como era
Nárnia antes da batalha que levara os telmarinos a conquistá-la e transformá-la
totalmente num lugar triste, pois seu rei era tão cruel que sequer queria que
Caspian, seu sobrinho e herdeiro, soubesse da verdadeira história.
Caspian
X, sem saber, era o verdadeiro rei do lugar. Miraz, o tio, tinha usurpado o
trono de seus antecessores. E agora queria matar o garoto também, pois
finalmente, tinha um filho a quem passar a coroa quando morresse. O preceptor
do menino (que lhe contou essa história) aconselhou-o a fugir dando-lhe a
trompa mágica que pertencera à rainha Suzana.
Mais
tarde, Caspian foi capturado por um grupo de texugos falantes que discutiam
entre si se o matariam ou não, pois alguns deles acreditavam que ele oferecia
perigo. Então, eles levaram Caspian até os faunos. Com estes, o jovem havia
sonhado muitas vezes e seu encontro foi muito alegre. Ele foi muito bem
recebido por eles que o tratavam como um rei.
Reuniram-se
todos os habitantes daquela terra e fizeram um verdadeiro conselho de guerra a
fim de decidir como fariam para destronar o rei impostor. Entretanto, antes do
início da grande reunião, o preceptor do jovem príncipe- doutor Cornelius-
apareceu dizendo que Miraz estava a caminho, pois o cavalo de Caspian voltara
para casa quando ele havia sido preso, traindo seu cavaleiro. Resolveram se
abrigar no Monte Aslan, pois lá estariam a salvo. Entretanto, logo foram
encontrados e a batalha teve início. Sofreram muitas perdas até resolverem ser
o momento oportuno de tocar a trompa da rainha Suzana. Assim que ela foi
tocada, o leitor é levado até onde estão as crianças no início desta crônica
(dentro de uma caverna onde um anão salvo das garras de Miraz pela flechada de
Suzana está lhes contando uma história). Estes então são atraídos magicamente
para a batalha, pois perceberam que deveriam prestar auxílio a Caspian a fim de
derrotar Miraz. Foram de encontro aos narnianos em combate contra o falso rei,
de barco. Ao anoitecer, saíram da água, comeram maçãs e foram dormir
adormecendo de pronto. De manhã, seguiram a pé até a mesa de pedra, porém
chegou o momento em que não sabiam onde estavam. Andaram até o anoitecer e
durante a noite, Lucia acordou e se encontrou com Aslan que orientou que ela
deveria segui-lo mesmo que os outros não o vissem e não acreditassem que ele
estava ali. Ela acordou os outros, mas eles não acreditaram nela, mas
resolveram ir com ela. E Aslan os conduziu até à mesa de pedra. Uma vez lá,
confabularam entre si como fariam para derrotar Miraz uma vez que ele estava em
situação de superioridade tendo um exército de homens treinados para a batalha
a sua disposição. Propôs-se então um duelo entre Miraz e Pedro e quem o
vencesse reinaria em Nárnia.
O
duelo foi sangrento e Miraz perdia quando Aslan chegou ao local da luta
acompanhado de Lucia. Aslan tornou a nomear Pedro, o rei de Nárnia, e Caspian,
como futuro rei. Houve um banquete de comemoração. E os comandados de Miraz
foram enviados à Telmar, terra de onde vieram. O leão, antes disso, contou a
história de como os telmarinos tinham vindo para em Nárnia.
A
quinta crônica é A viagem do Peregrino da Alvorada. Tem16 capítulos. Nela, Edmundo, Pedro, Lucia , Caspian e o primo
Eustáquio empreenderam uma viagem mágica quando, de um quadro, saiu o navio
Peregrino da Alvorada. Nele, navegaram por sete ilhas diferentes. Em cada uma
delas, seria preciso salvar uma pessoa.
Primeiramente,
foram até uma ilha em que Miraz já havia sido governador, portanto Caspian a
conhecia. Quis revê-la sem oferecer perigo aos demais tripulantes do navio.
Então, foi deixado de bote na ilha junto com Lucia, Eustáquio e Ripchip, um
rato muito esperto. Caspian tinha a intenção de atravessá-la a pé e embarcariam
novamente do outro lado da ilha. Mas teve problemas na ilha: foi vendido como
escravo e quem o comprou foi um homem que se distanciara da autoridade de
Miraz. Caspian o reconheceu e fez-se reconhecido. Então, o Lord o ajudou e
Caspian o nomeou duque. Ficaram por três semanas na ilha onde viveram várias
aventuras.
Logo
que embarcaram novamente no navio, houve uma tempestade cruel que durou vários
dias. Algumas partes do navio ficaram danificadas e eles tiveram que restringir
a alimentação e a água porque estavam longe de qualquer lugar onde pudessem
reabastecer o navio de víveres e consertar o que estava quebrado ou rasgado.
Eustáquio não queria ajudar nos trabalhos, por isso, assim que chegaram ao
porto em que fariam as reformas necessárias, ele resolveu dar uma voltinha e
conhecer a ilha e se perdeu. Dormiu numa caverna achando que aí estaria
protegido, mas qual não foi sua surpresa ao perceber que se transformara em um
dragão embora continuasse a pensar como o menino que tinha sido. Foi até onde
os outros estavam e, a muito custo, conseguiu fazê-los entender quem era. Mais
tarde, encontrou-se com Aslan que o fez perceber o que tinha que fazer para se
tornar um menino de novo.
Zarparam
com o navio novamente e a cada ilha visitava, cumpriam sua missão e continuavam
sua viagem. É um livro que se arrasta morosamente, mas é interessante com suas
particularidades.
A
sexta crônica é A cadeira de prata. Com 16 capítulos, o livro começa com
Jill, uma menina que estudava em um colégio onde coisas que não deveriam
acontecer em uma escola, aconteciam. Tinha a turma da pesada que não poupava
ninguém quando o quesito era fazer bulling e a menina era o alvo da vez.
Escondida atrás do ginásio, chorava quando Eustáquio a encontrou e lhe ofereceu
ajuda contando a ela, sua viagem à Nárnia. Propôs a ela que fosse até lá com
ele. Ela aceitou num impulso porque alguém poderia contar à turma da pesada
onde ela estava, chamava por ela dizendo saber onde ela estava escondida. Pegou
na mão que Eustáquio lhe oferecia e magicamente foram atraídos à Nárnia. E logo
estavam à beira de um abismo onde Eustáquio caiu. A menina ficou muito
assustada e assustou-se mais ainda ao dar de cara com Aslan e ele lhe dizer que
ela tinha uma missão: encontrar o filho de um rei que estava desaparecido. E
Aslan soprou e ela foi flutuando para o lugar onde deveria fazer sua busca.
Eustáquio magicamente já estava no tal lugar. Tiveram a ajuda de uma colônia de
corujas que tinham noção de onde Caspian poderia estar, pois tinham ouvido
muitas histórias sobre o seu desaparecimento. As corujas levaram-nos até os
paulamas e eles também disseram que os ajudariam e o primeiro passo seria
chegar até as ruínas da cidade dos gigantes as quais ninguém sabia direito onde
eram. Ao chegarem mais perto seguindo seus instintos, viram que os gigantes
estavam brigando e nem repararam nos viajantes. Passando por uma ponte,
avistaram duas figuras estranhas: uma delas era Ela, a Dama do Vestido Verde, e
a outra era um cavaleiro que permaneceu cabisbaixo sem pronunciar nenhuma
palavra. Eles lhes recomendaram que fossem à Harfang onde moravam os gigantes
amáveis a fim de pedir mais informações sobre as ruínas dos gigantes. E eles
continuaram a caminhada mesmo com o frio enregelante até Jill cair num fosso.
Depois de verem que ele não levava a lugar nenhum, saíram de lá e logo chegaram
à Harfang. Entraram no castelo sendo recebidos amavelmente, mas quando
perceberam que já estavam nas ruínas dos gigantes, imediatamente começaram a pensar
onde procurar o filho do rei Caspian.
Estavam
formulando estratégias para fugir do castelo enquanto a maioria dos gigantes
estavam caçando, quando Jill leu uma página de um livro de receitas que
encontrou na cozinha e se deparou com uma que tinha como ingrediente principal,
crianças. Mostrou para Eustáquio e para o paulama e, apavorados, apressaram-se
em fugir dali. E assim que iniciaram a fuga, os gigantes já se puseram atrás
deles. De repente, começaram a escorregar por um terreno em declive e caíram no
Reino Profundo. E os terrícolas os levaram até a rainha que era nada mais, nada
menos que a Dama do Vestido Verde. Esta aprisionava o príncipe Rilian e o
mantinha enfeitiçado dizendo que o único mundo existente era o das profundezas,
mas Rilian conseguiu vencê-la com a ajuda do paulama, de Eustáquio e de Jill.
Saíram de lá, sendo perseguidos pelos terrícolas e outra fuga com vários
perigos se iniciou.
Uma
história muito empolgante.
A
sétima crônica é A última batalha, tem 16 capítulos e como o próprio nome
já antecipa, traz uma batalha para Nárnia se modificar porque os seres que a
habitavam já não a tratavam como ela merecia. Numa clara referência à Bíblia,
Aslan age para que Nárnia volte a ser ou se torne o lugar que foi inicialmente
idealizada.
A
última batalha retrata uma história de esperteza. Alguém quer conquistar o
lugar de Aslan arquitentando uma farsa ao ver uma pele de leão. Manhoso e
Confuso eram amigos apesar do esperto macaco Manhoso se aproveitar do jumento
Confuso em tudo que poderia lhe trazer alguma vantagem. Sendo assim, convenceu
o jumento a vestir a pele do leão que encontrara, fazendo-o parecer com Aslan.
Manhoso queria que Confuso usasse sua semelhança com Aslan e desse ordens como
se fosse ele e começou a agir de forma que todos acharam muito estranho visto
que tudo o que o leão fazia tinha em vista o bem estar dos habitantes do lugar
bem como a preservação daquele mundo.
Jill
e Eustáquio foram magicamente enviados à Nárnia para ajudar a descobrir o que
estava acontecendo. E foi a garota quem desvendou o mistério encontrando o
jumento Confuso e libertou todo povo do jugo do macaco.
Mais
tarde, Tirian que tinha sido aprisionado ao questionar a liderança do falso
Aslan, conseguiu apoio de um anão que era vigia do jumento, e este lhe disse
que, na verdade, quem estava no comando eram o gato Ruivo e Rishda, um capitão
calormano. Para isso, embebedavam o macaco e passavam a ordenar os maiores
absurdos.
Aslan
resolveu toda a situação de uma forma revolucionária e inesperada. É um final
bem previsível se se conhece a história da Bíblia quando Deus percebeu que os
homens não agiam mais segundo seus preceitos.
Visão
geral da obra
O
tempo em Nárnia passava diferente do que no mundo dos homens. Enquanto aqui se
passavam alguns segundos, lá já haviam passado anos. Outro dado interessante é
que, à medida em que os quatro irmãos cresceram, eles não podiam mais entrar em
Nárnia. Então quem passou a adentrar àquele mundo para resolver as
situações-problema que apareciam eram outros personagens como Eustáquio e Jill.
Os animais eram falantes em Nárnia e, essencialmente bons.
Há
várias referências à Bíblia, como por exemplo, na criação de Nárnia, na morte
de Aslan para salvar aos outros e num dilúvio de água e neve. Sempre quando há
um conflito, Aslan chega para solucioná-lo. Embora o livro tenha sido escrito
para crianças, estas provavelmente não vão perceber as várias analogias feitas
com a Bíblia, porém é tudo perfeitamente aceitável no mundo de fantasia que
permeia todo o livro.
Por
ser um livro dirigido ao público infanto-juvenil, o livro é muito extenso
devendo, no meu ponto de vista, ser recomendo às crianças e adolescentes que
leiam as crônicas em separado como se fossem livros isolados. Embora alguns
livros tenham relação, ou melhor, sejam uma quase continuação de algum livro
anterior, pode ser lido isoladamente, pois quando necessário, o autor retoma
algumas partes do livro-referência.
As
crônicas trazem detalhamento dos locais e das características das personagens.
Foi muito bem escrito e, com certeza, o público-alvo vai conseguir entender as
histórias tirando inclusive lições de vida, como por exemplo, a importância da
lealdade, da honestidade entre outras virtudes.
Vale
muito a pena ler o livro.
DLL- 5º livro- julho. livro de capa preta
DLL- 5º livro- julho. livro de capa preta
Li As Crônicas de Nárnia há um bom tempo...
ResponderExcluirSempre faço uma associação entre esta obra e o desenho A Caverna do Dragão.
Falta a Disney terminar a obra no cinema.
Maravilhoso...faz tempo que li,minha filha ainda uma pré adolescente,lemos juntas e adoramos
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