ROBERT. LOUIS STEVENSON, ADAPTAÇÃO ANDREW HARRAR,
TRADUÇÃO
CASSIUS MEDAUAR, EDITORA FAROL LITERÁRIO,
2007, 87 páginas
RECOMENDAÇÃO: PARA TODAS AS IDADES
O
autor é considerado um dos maiores escritores do mundo em se falando de
romances de aventuras. Viveu nos anos 1800, mas continua muito vivo através de
suas obras. Este livro foi publicado pela primeira vez em 1883 e é leitura
escolhida de milhares de leitores pelo mundo a fora. Outro grande sucesso seu
foi O médico e o monstro publicado em 1886.
Trata-se
de uma obra voltada para o público juvenil, embora descreva cenas de violência
intensas como lutas e batalhas em alto mar e em ilhas as quais considero
inadequadas para essa faixa-etária. Tenho certeza de que a versão adaptada para
essa história em quadrinhos está aquém da versão com o texto integral visto
tratar-se de um clássico universal.
A obra foi publicada em formato de história em quadrinhos, é contada em primeira pessoa quase como num diário, por Jim, um
adolescente que mora com seus pais que sobrevivem com a renda de uma estalagem
à beira-mar na Inglaterra. Convivem, portanto com marinheiros de todo tipo. Num
dia desses, hospedou-se em sua humilde pousada, um marinheiro chamado Billy
Bones o qual vinha trazendo apenas sua trouxa de roupas e um baú a tiracolo. Este passava os dias vagando por aí. Parecia
estar a espera de que outros marinheiros aparecessem o que de fato aconteceu.
No encontro entre Billy e Black Dog, o tal marinheiro, houve um duelo com
espadas ficando ambos feridos. O visitante fugiu e Billy teve um ataque
cardíaco tendo sido atendido pelo doutor Livesey que o medicou. Ele passou mal
porque o tal marinheiro disse que, em breve, lhe mandariam a marca negra que
era um sinal de que seria executado sob a acusação de pirataria. E ficou mais
nervoso ainda porque não queria que eles tivessem acesso ao conteúdo do seu
inseparável baú.
O
pai de Jim morreu e em poucos dias, Billy recebeu a visita daquele que lhe traria
a marca negra e teve outro ataque cardíaco e morreu também.
Jim
chamou a mãe e resolveram ver se o que tinha no baú, dava para pagar a dívida
na estalagem. Pegaram algumas moedas e um embrulho que deixaram para abrir mais
tarde e saíram dali, pois já haviam aparecido alguns homens para levar o
marinheiro e seu baú.
Mãe
e filho buscaram a ajuda do doutor Livesey e do Conde Trelawney e juntos
desembrulharam o pacote encontrado no baú. Tratava-se de um livro-caixa e um mapa
do tesouro. Imediatamente resolveram fretar um navio para procurar o tesouro.
Entretanto, alguns dos tripulantes contratados de última hora, eram mal-encarados
e planejaram trair seus empregadores; pelo menos foi o teor da conversa que Jim
ouviu certa noite em que caíra dentro de um barril de onde quisera retirar uma
maçã para comer.
E
não tardou para o motim acontecer. Foi quando chegaram à uma ilha a qual
acreditavam ser a ilha onde o tesouro estaria enterrado. Alguns desceram à
terra, pois receberam o dia de folga para descansarem da longa viagem.
Jim
desceu também, embora escondido e, na ilha, conheceu o marinheiro Ben que havia
sido abandonado por um navio cujo capitão também viera procurar o tal tesouro.
Não o tendo encontrado mesmo estando dias e dias cavando, saiu da ilha culpando
Bem por não tê-lo encontrado e foi justamente esse pobre homem que não falava
com ninguém a três anos que trouxe a segurança que o rapaz precisava para sair
vivo dessa busca.
Uma
aventura empolgante que ainda pretendo ler tendo em mãos o texto integral.
DLL- julho- 2º- um livro HQ. Grafic novel ou
mangá
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